quarta-feira, 4 de abril de 2012

Experiência fantástica de abertura de mente e quebra de realidade!


Oi Amigos e Irmãos de Caminhada!

Hoje venho aqui relatar uma experiência incrível que tive! Espero que tenham paciência pra ler até o fim, pois o relato é meio longo...
No fim de semana passado fui a uma cidade próxima a cidade de São Paulo, para participar de um curso sobre “Quebra de Realidade”, ministrado pelo Mestre do Clan de bruxaria tradicional celta onde estou me iniciando. Estávamos em 7, e o Mestre palestrou bastante, filosofou, descreveu a forma como se dá o surgimento de um espírito (nossa origem), que na verdade fazemos parte de uma teia, e estamos todos conectados, ligados uns aos outros e a todas as energias que nos rodeiam através das linhas desta teia, que vou chamar aqui de matriz. Nos fez ver que os animais estão mais conectados a matriz do que nós, por isso percebem mais facilmente e rapidamente intenções alheias, mudanças de clima, surgimentos de perigos naturais (como o caso dos tsunamis, onde eles são os primeiros a fugir e buscarem lugares altos pra se proteger, antes mesmo das águas chegarem), mostrando o quanto é importante que voltemos a nos conectar dessa forma a esta energia que nos rodeia, ou seja, a esta matriz a qual pertencemos.


Neste momento, passei a questionar que nos desconectamos desta energia primordial por termos adquirido uma coisa que os animais não têm que é a capacidade de analisar e questionar o que fazemos, o que nos faz racionalizar tudo a nossa volta, buscando uma lógica sempre no sentido racional, esquecendo o lado mágico e divino, ou seja, esquecendo nossa origem real. Com isso, muitos de nós negam a existência daquilo que não são capazes de racionalizar, que não são capazes de enxergar e/ou entender, ficando cada vez mais distantes da conexão com essa matriz. Assim, se isolam em seus próprios mundinhos, com seus conceitos pequenos, repletos de filtros em frente a seus olhos, incapazes de verem o mundo e as pessoas em toda sua magnitude!

O Mestre também falou sobre portais, e nessa hora fiquei muito feliz, pois vi que tudo que eu penso sobre portais e como estes planos coexistem com o nosso plano físico, estão de acordo com as crenças da Bruxaria Tradicional (BT)! Existem vários planos, de densidades diferentes, que coexistem com o nosso plano físico, e além de nosso corpo físico nós também temos outros corpos, como é o caso do nosso corpo astral. Podemos ultrapassar estes portais, tanto em corpo físico como em corpo astral, e enxergar outros planos, outros mundos. 


E tudo isso quebra a nossa concepção tão pequena de “realidade”, pois através destas experiências podemos vivenciar novos conceitos do que é real, aprender lições valiosas, aprender mais sobre nós mesmos e sobre como funciona a matriz! Podemos descobrir uma infinidade de seres que coexistem conosco nestes outros planos, e nem ao menos nos damos conta de sua presença, quanto mais de sua existência.

 
O Mestre acrescentou que passado, presente e futuro também funcionam da mesma forma, que coexistem ao mesmo tempo. E nós sustentamos a ideia de que seguimos em uma linha reta, porém os Celtas viam tudo isso como uma espiral. Debatemos sobre encarnações, comparando com a crença kardecista (que é a mais próxima do que eu acredito), falou sobre podermos voltar como animais ou plantas, se for através dessa forma que tivermos que voltar para adquirir uma experiência e/ou ter uma lição importante para aprender. Porém eu não creio nisso... Acredito que ao chegarmos a encarnar como humanos atingimos outro degrau evolucionário, e não temos como mais voltar atrás e encarnar como animais ou plantas...

Foi tudo muito interessante, e o Mestre também me fez ver que eu não estou confusa, como venho dizendo há dias. Na verdade eu estou é me enxergando claramente, desde o festival de Lughnasadh (cujas experiências e aprendizados já relatei neste blog em postagens anteriores). O que está acontecendo é que não estou sabendo como lidar com tanta informação e com decisões que preciso tomar sobre minha vida pessoal, principalmente em relação a como me relaciono com outras pessoas e em me aceitar como eu sou de verdade e não ficar pondo freios e travas, mas também não sair atropelando tudo, já que reconheço que tenho algumas qualidades que estão muito exacerbadas, e que preciso colocá-las em equilíbrio. Mas tudo virá a seu tempo. 

O legal foi que todos os presentes debatiam juntos, davam suas opiniões, o que nos fez ver as coisas através do ponto de vista de outras pessoas! Então aproveitei pra falar que essa minha característica de querer fazer tudo ao mesmo tempo está me fazendo ter dificuldade pra focar no que realmente interessa, me deixando meio perdida. Nisso, uma das colegas do grupo, a "Aranha", disse que também é assim, como eu, e que isso não a atrapalha em nada. Que ela dá conta de fazer e focar em várias coisas ao mesmo tempo e acha isso ótimo! Que eu não devia achar que isso é um problema, desde que eu dê conta de fazer tudo que me proponha a fazer. E ela tem toda razão! Isso me deixou mais tranquila em relação a esta minha característica, e agradeço a ela por isso! Já o colega "Bisão" disse ser o oposto da Aranha, que é super tranquilo, que faz uma coisa de cada vez, sem pressa. Ou seja, cada um é cada um! Então o que nos cabe é aprendermos a seguir de acordo com nosso ritmo!

Em seguida o Mestre citou Carlos Castañeda, que no início de seu aprendizado sempre que passava por experiências com rituais e ervas de poder se agarrava a seu caderno de anotações pra relatar tudo que via, no intuito de registrar suas experiências. Eu sempre interpretei isso como uma forma que ele usava para se manter preso a consciência, a “realidade”, porém acredito que com isso ele deixasse de vivenciar as experiências em sua plenitude. E, na verdade, as experiências que temos, quando usamos algum tipo de ritual que nos proporciona ver a realidade de outras formas, são tão intensas e tão vívidas que não precisamos anotar nada na hora, pois é impossível esquecê-las! Além disso, nos dias que se seguem, o trabalho de interpretação do que aconteceu continua e você acaba percebendo ensinamentos que na hora nem se tocou! Bom, pelo menos comigo tem sido assim...

Por fim, após debatermos sobre vários temas interessantes e vermos a realidade sob o ponto de vista de outras pessoas (o que nos forneceu novas perspectivas de realidade), o Mestre resolveu nos apresentar uma nova forma de abrirmos nossa mente para enxergar a realidade do ponto de vista bruxo. Alguns já haviam experimentado, mas eu ainda não. Assim, todos nós fizemos um pequeno ritual com a Datura, outra Rainha Dévica (que conectamos através de outra bebida sagrada), para que em seguida entrássemos em trabalho de quebra de realidade e pudéssemos ver/experimentar a realidade de uma forma diferente. Porém, eu tava tão exausta da viagem (afinal foram 12h até chegar lá...), que fiquei tonta, senti meu corpo astral saindo do corpo, mas apaguei e dormi direto até o dia seguinte. Ou seja, não senti nem vivi nada de mais, o que me deixou um pouco frustrada...

No dia seguinte, acordei bem cedo, 7h, quando tocou o despertador de alguém, tomei um banho e peguei meu rumo de volta pra casa. Só que minha garganta estava super seca, então, após já ter pego um ônibus até São Paulo, para de lá pegar o metrô até a rodoviária, eu parei numa padaria e fiz um lanche. Peguei o metrô, cheguei à rodoviária e peguei o ônibus pro Rio. Até então tava tudo normal, só minha garganta que ainda estava muito seca...

Me preparei, dentro do ônibus (pro Rio), pra dormir (com travesseiro e coberta - eu aproveito e ocupo os dois bancos, pois sempre compro a passagem na última hora e escolho um lugar em que os dois bancos estejam vazios!). Quando já estava quase pegando no sono senti meus pés formigarem e isso foi aumentando. Achei que era da posição, e comecei a me mexer pra parar a dormência. Só que nada adiantou! Aí comecei a sentir coceira nas pernas. Pensei: Putz, será que este ônibus tá cheio de pulgas?! Aí vi que eu estava enxergando perfeitamente tudo a minha volta (tenho 4 graus de miopia), só que eu estava sem óculos e sem lente de contato... Me toquei na hora que devia ser efeito do ritual de ontem... Aí pirei! Só faltava eu entrar em “trabalho” ali no ônibus, sem ninguém pra me controlar!!!! E foi o que aconteceu... Mas fiquei orgulhosa de mim mesma, pois consegui me manter sob controle, não pagar nenhum mico e nem entrar em pânico!

Eu me sentei na poltrona de forma correta e tentei entrar em meditação, pra me manter “sob controle”. Aos poucos a coceira e a dormência passaram. Abri os olhos e vi que continuava enxergando perfeitamente. Senti que tinha algo subindo pelas minhas pernas e levantei a coberta pra ver o que era, e era uma serpente! Antes de pirar de vez eu mantive a calma e pensei: calma Giselle, é uma serpente sim, mas não está aqui fisicamente, então só você está vendo. Ela subiu, se enrolou no meu pescoço e ali ficou. E senti uma paz enorme! 

Tentei meditar de novo e fui pra outro lugar. Eu e a serpente “aparecemos” num lugar lindo, onde tinha muito sol e uma cachoeira com uma piscina natural. Tudo brilhava imensamente! Haviam outros seres por ali, elementais, e senti uma ligeira euforia associada a uma enorme sensação de paz e tranquilidade! Tirei a roupa e mergulhei! A serpente se enroscou em cima de uma pedra, e ficou ali, pegando sol e me observando o tempo todo.


Senti como se estivesse sendo purificada! Me livrando de pesos que não devo carregar. Muitas coisas passaram pela minha mente ali, naquele lugar... Preocupações de outras pessoas que insisto em carregar como se fossem minhas, problemas alheios que sempre quero ajudar a resolver, muitas coisas do meu passado que tenho como resolvidas pra mim, mas sei que pessoas envolvidas não conseguem seguir adiante e fico preocupada com elas, ou seja, preciso deixar toda esta bagagem que não me pertence pra trás! E fiz isso ali, naquele lugar incrível! Depois de algum tempo naquele lugar mágico, do nada voltei pro ônibus. A serpente não estava mais ali, e eu me sentia nua e molhada!

De novo eu consegui me controlar e pensar: Você está no ônibus, vestida e seca. Foi uma experiência no astral e não no físico! Abri os olhos e tudo estava normal, menos minha visão, que continuava perfeita. Consegui ficar sob controle por algum tempo e nada mais aconteceu. O ônibus parou para lancharmos, desci, fiz novo lanche, fui ao banheiro e lavei bem o rosto, voltei pro ônibus pra continuar a viagem. Me ajeitei pra ver se conseguia dormir dessa vez. Mas não foi possível... Quando estava quase dormindo, uma voz masculina, grave, veio na minha cabeça e disse: Vou te levar pra ver um lugar. Fui parar no Pantanal! 


Aos que me tem como amiga no facebook, não sei se viram uma publicação que está na minha página, sobre um livro que foi lançado falando sobre os 40 mais importantes conservacionistas dedicados a salvar as suas espécies de estudo, e entre eles está o Instituto Onça-Pintada / Jaguar Conservation Fund. Eu fui a um congresso em Goiás há alguns anos e lá conheci alguns profissionais que trabalham neste instituto, e recebi o convite para fazer um estágio de dois meses, com eles, no Pantanal, trabalhando com onças! E com possibilidade de depois entrar pra equipe, pois eles iam contratar mais um veterinário! Simplesmente o sonho profissional da minha vida!!!! Só que não pude aceitar, pois pra isso eu teria que abrir mão do meu casamento... Como eu ia manter as duas coisas?! Não tinha jeito...

Enfim, fui parar no Pantanal, neste instituto. Vi suas instalações, vi alguns dos profissionais que conheci e vi o veterinário chefe, que só conhecia por foto. Os vi trabalhando... Fiquei encantada com tudo! Aí resolvi caminhar pra dentro da mata, pois queria encontrar onças! Após caminhar um pouco dei de cara com uma onça pintada e dois filhotes! Ela me viu e deu um rosnado, pra que eu não me aproximasse. Só que eu estava fascinada!!!! Não ia embora dali de jeito nenhum!


Me agachei, fui me aproximando devagar e tentei me comunicar com ela mentalmente, dizendo pra não ter medo de mim, que eu só queria oferecer carinho. Ela relaxou e os filhotes, curiosos comigo, foram se chegando. Fiquei bem pertinho da mãe, e os filhotes vieram igual a gatinhos pra cima de mim! Brinquei com eles enquanto a mãe ficava se lambendo. Foi lindo!!!!! A experiência mais incrível que já tive! Chorei horrores!!!

Nisso apareceu outra onça, maior, só que em corpo astral também, como eu (a mãe e os filhotes estavam em corpo físico). Esta onça astral se deitou de frente pra mim e ficou me encarando. Eu agradeci a ela mentalmente por tudo de bom que ela sempre fez por mim, por já me ter salvo de situações de perigo e por toda a força e determinação que ela sempre me deu/emprestou. Ela se levantou, veio até mim e se esfregou igual os gatinhos fazem em nossas pernas! Tentei abraça-la, mas ela sumiu e voltei pro ônibus.

Eu estava em êxtase completo!!!! Meu coração estava disparado, meu rosto coberto de lágrimas, e eu me sentindo muito nervosa, com medo de ter pagado algum mico, de ter falado alto, sei lá! Mas olhei em volta e todos do ônibus estavam em silêncio, dormindo, então me acalmei. Olhei para o banco do lado e a serpente estava ali, de novo, me olhando fixo. Pedi a ela se podia me ajudar a ficar sob controle e a me acalmar, pois sabia que ela estava ali pra me proteger, como sempre, e a agradeci por isso e pelas experiências que tinha acabado de ter.

Ela veio pro meu colo e mordeu meu braço. Senti a picada, senti o “veneno/remédio” entrando na minha circulação. Imediatamente ela sumiu. Levantei a manga da blusa e marca da picada estava ali. Me encostei no banco, senti que meu coração estava relaxando, minha respiração voltando ao normal, e me acalmei por completo! Depois de alguns minutos (não faço ideia quantos), eu abri os olhos e minha visão tinha voltado ao “normal”, ou seja, estava míope de novo. Levantei a manga da blusa e a marca da picada não estava mais lá e minha boca não estava mais seca.

Eu estava tão exausta e ao mesmo tempo tão enlouquecida querendo decifrar tudo que tinha acabado de vivenciar, que não sabia se dormia ou se analisava! O cansaço venceu e apaguei. Só acordei quando cheguei ao Rio. Desde então estou analisando tudo isso.

Não sei se o que aconteceu comigo foi por causa do ritual da noite anterior (afinal, já tinham se passado horas e eu já havia comido duas vezes entre as “visões”). Pode, também, ter sido parte dos ensinamentos que venho tendo deste o dia do festival de Lughnasadh, afinal, desde então tenho passado por várias experiências astrais, sendo que até agora nada tinha acontecido dessa forma, comigo consciente.

Enfim, creio que esta experiência me mostrou que a serpente é meu animal guardião. A que apareceu no ônibus era uma Lachesis muta, conhecida vulgarmente como Surucucu. 

 Lachesis muta

Afinal, ela me levou a um lugar mágico pra que eu me purificasse e me socorreu quando precisei. E já tive, antes de entrar para a BT e pouco antes de Lughnasadh, algumas experiências astrais que envolviam uma serpente, e ela sempre em posição de me proteger. Já a onça pintada (Panthera onca), ou também é meu animal guardião (sendo assim eu teria dois) ou é um animal aliado muito próximo. Ainda preciso entender melhor essa minha relação com estes dois animais pra ter certeza... 

 Panthera onca

Porém, além destas experiências, tenho algumas características físicas e de personalidade que me ligam a estes dois animais, e só agora me dei conta. Eu tenho dificuldade em regular minha temperatura, desde criança, assim como as serpentes, e minha temperatura normal é baixa (nunca chega aos 36ºC, é sempre entre 35,6 e 35,9ºC). Só no verão ela fica entre 36 e 36,3ºC, por causa da temperatura ambiente. Se sofro alguma mudança brusca de temperatura (tipo sair de um lugar frio para um muito quente) eu chego a desmaiar, por não conseguir controlar a temperatura que começa a subir demais! E assim como a onça pintada, sou cheia de pintas pelo corpo todo, até nas pernas. Além disso, ambos são animais grandes (a surucucu é uma serpente que tem em média uns 2m, podendo chegar até mais de 4m) e sou muito alta, tenho 1.75m. 

Ambos são animais predadores, e quando eu quero uma coisa eu sou extremamente ardilosa, metódica, sei a hora certa de “dar o bote”, sou uma grande estrategista! Nestas situações eu tenho muita paciência, sei esperar o momento certo. Coisa de predador. Então tem lógica que eu me sinta muito ligada a ambos... Mas por serem dois predadores, fico em dúvida se os dois poderiam ser meus animais guardiões, então por isso que acho que talvez a onça seja um animal aliado... Ela sempre surge em situações de perigo. A serpente me traz mais tranquilidade, sabedoria... Enfim, ainda preciso entender isso melhor... 

E esse é meu problema. Fico sempre tentando racionalizar tudo, inclusive as experiências “místicas/astrais” que tenho, e isso me atrapalha... Meio como Carlos Castañeda, no início de suas experiências! Eu preciso me soltar mais, deixar acontecer, acreditar nas coisas sem ficar o tempo todo questionando. Preciso me conectar a teia e senti-la mais, ao invés de querer entender tudo de forma racional...

Mas essa experiência de ir ao Pantanal e ver onde eu poderia estar hoje se tivesse escolhido aquele caminho, me deu enorme paz! Vi que fiz a escolha certa, pois se estivesse lá não estaria com meu marido, não estaria seguindo este caminho mágico e não teria a oportunidade de me aproximar e me relacionar com as onças no nível que me relacionei nesta viagem astral! Então, na verdade, a escolha que fiz me proporcionou ter tudo que eu queria e ainda mais!!! Estou muito feliz por isso!!! Enfim, creio que as peças do meu quebra-cabeças estão se encaixando e me ajudando a encontrar meu norte!

Bom, cheguei em casa no sábado a noite, e todo o resto deste dia transcorreu normalmente, assim como o domingo seguinte. Porém, na segunda-feira, acordei toda dormente, sentindo como se meu corpo astral não estivesse totalmente conectado ao meu corpo físico e senti que assim que me deitasse e deixasse “rolar” teria outra experiência... Fiz minhas tarefas diárias, que não podiam ser adiadas, e a tarde me permiti deitar para ver se teria mesmo outra experiência. E foi o que aconteceu, porém desta vez foi um encontro com um guia espiritual (um xamã) que já me acompanha há muitos anos!


Conversamos um pouco e perguntei a ele se podia me explicar algumas dúvidas que ficaram sobre a experiência que tive sábado. Mas ele me disse que certas coisas não podem e nem devem ser explicadas por outros. Que cabe a mim entendê-las e decifrá-las. Ou seja, não adianta, que neste caminho ninguém vai responder nada por mim! Rssssss! Ele me disse que ainda há muitas revelações por vir e que “eu preciso acreditar mais do que duvidar”.

Também me disse que às vezes eu ando parecendo “um coelhinho assustado” e isso não combina em nada comigo. Falou que minha autoconfiança anda muito abalada, mas que espera que a experiência que tive ontem tenha restabelecido isso, pois ele esteve presente o tempo todo, pra intervir caso fosse necessário, e não foi preciso, pois passei por tudo com muita segurança. Adorei ele me dizer isso, pois tem toda razão! Minha autoconfiança andava mesmo meio abalada...

Bom, estas experiências todas estão me fazendo ver o mundo como ele realmente é, ou seja, venho quebrando paradigmas, deixando pra trás conceitos errôneos do que é real... Sei que ainda preciso encontrar meu ponto de equilíbrio, mas já não estou mais tão preocupada com isso, pois as coisas vêm acontecendo de forma natural, portanto tudo virá em seu momento certo. Estou procurando deixar as energias fluírem, tentando questionar menos e aceitar mais. E isso é muito difícil pra mim, pois sempre busquei racionalizar tudo, mas sei que chego lá!

Agradeço imensamente a todos os Mestres que já conheci neste caminho de peregrinação que estou iniciando, por me acolherem e transmitirem tanto conhecimento! Agradeço a todos os bruxos e peregrinos que estão neste mesmo caminho, por sua amizade, por seu carinho e por compartilharem as suas experiências! Agradeço a todos os seres que tem me ajudado, tanto àqueles que eu já conhecia como aos novos que se apresentaram após meus primeiros passos dentro desta Clan/BT!

Peço perdão se às vezes demoro muito a entender alguma mensagem ou ensinamento. Peço perdão se magoei ou atropelei alguém com esse meu jeito meio aloucado... Mas peço que entendam que estou dando meus primeiros passos, e que tenho muito ainda pra aprender, que é provável que eu ainda venha a cometer alguns erros, que venha a interpretar errado algum ensinamento, mas tudo isso faz parte do caminho de um aprendiz... Eu trouxe comigo muita bagagem, e estou aprendendo a largar tudo isso pra trás! Afinal, é só assim que serei capaz de deixar todo este novo conhecimento entrar e fazer parte de mim!

Pra variar eu sempre escrevo muito... mas é meu jeito! Sou assim, exagerada! Falante! Espontânea! Mas é assim que eu sou!

Obrigada a todos por tudo!
:)
Giselle Keller