quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Caminho Sagrado



Quando descobri meu caminho sagrado, tinha 16 anos de idade. Caminhei por ele por muitos e muitos anos, porém não encontrava a porta que me faria finalmente entrar verdadeiramente neste caminho.
Enfim, aos 41 anos, descobri os degraus que levariam até esta porta.
Subi estes degraus e cheguei à porta!
Abri e o mundo se revelou a minha frente!
Quando a gente abre uma porta e vê se descortinar um mundo novo e belíssimo, tem vontade de sair contando pra todo mundo! De trazer as pessoas para passarem por esta porta também e vivenciarem tudo isso com você!
Foi o que fiz, porém sofri muito, ao ver que muitos não eram capazes de passar por ela...
Concluí que nem todos têm capacidade de olhar por esta porta e ver a mesma coisa que eu vejo...
Assim, nem todos estão prontos para passar por ela...
A porta não permite que os não prontos passem por ela.
Graças aos Deuses e Mestres eu estou!
Por isso me considero privilegiada!
Infelizmente não posso arrastar ninguém atrás de mim.
Não posso sair puxando ninguém pela mão.
Há aqueles que preferem continuar na matrix, cegos, vivendo num mundo de mentiras...
Eu prefiro enxergar a verdade!
Tenho forças para enxergá-la, para tomar em minhas mãos as rédeas da minha vida e assumir toda a responsabilidade por ela!
Àqueles que ficaram pelo caminho, que não conseguiram subir os degraus ou sucumbiram ao medo, adeus!

Gratidão!

Giselle Keller
:)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Oimelc




O período de Oimelc (Festival da Primavera) está sendo bem intenso pra mim! Renovador e Purificador!!!
Começou pouco antes do dia do ritual, com a prosperidade entrando com tudo em minha vida! Em vários aspectos dela!
Mas, vamos ao ritual em si, que foi belíssimo! Leve! Repleto de êxtase e alegria!
O nosso grupo, renovado (pois muitas pessoas saíram, após uma série de desavenças e agressões mútuas inclusive em "público virtual", o que me deixou decepcionada, mas outras pessoas entraram), chegou ao sítio, no interior de São Paulo.
Após tudo preparado, tomamos a bebida sagrada Ayahuasca e o ritual propriamente dito se iniciou na fogueira. A fumaça e o fogo fizeram seu trabalho de purificação e energização e ali mesmo já comecei a entrar em êxtase total!
Minha energia se elevou, minha percepção aflorou e nitidamente a aura de tudo e todos ao meu redor ficou visível.
Minha audição se potencializou e então voltamos para a varanda do sítio, onde nos sentamos e passamos a nos interiorizar para começarmos nossos trabalhos individuais.
Porém fiquei pouco tempo sentada! A música me chamava! Então a Rainha, um Deva de pura luz e sabedoria que trabalha conosco nestes rituais através da bebida sagrada (Ayahuasca), surgiu em minha frente e me estendeu sua mão.
Me levantei e ela disse:
- Hoje é dia de festejar e agradecer. Vamos dançar! Vamos celebrar a vida!
E assim nos pusemos a dançar pela varanda! Foi incrível! Senti que havia muitos outros seres ao nosso redor, todos dançando! Ouvia fadas voando por nós, felizes! Não conseguia ver nada com nitidez, apenas vultos e luzes (como se um véu estivesse sob meus olhos, não me permitindo ver com clareza), então fiquei de olhos fechados, assim não ficava tonta.
Após algum tempo, que não sei mensurar quanto, a Rainha me levou para outros lugares de festa.
Fizemos um passeio pela história!
Dançamos em festas da nobreza na idade média, em festas pagãs, em festas ciganas, em festas indígenas, e em todas eu estava vestida de acordo com a ocasião e sabia todos os passos que eram para serem dados.
Essa experiência me mostrou que a dança é na verdade um ritual em si!
Você se prepara para ela adequadamente por algum tempo, aprende seu significado, a executa com dedicação, respeito e gratidão, entra em êxtase e através dela se conecta com o divino!
Passei a olhar a dança com outros olhos...
É um momento sagrado! De pura magia!
Me senti imensamente grata por tudo que tenho vivido, por tudo que tenho aprendido desde que comecei a trilhar por este caminho, por tudo que tem mudado em mim e em minha vida, e passei o tempo inteiro agradecendo por tudo isso!
De repente, em uma das festas em que estávamos dançando, a Rainha posicionou suas mãos em minha coluna. Senti uma pontada forte, e ela me disse que precisávamos “consertar” a minha coluna. Tenho escoliose e artrose, e sinto muitas dores de coluna por isso. Então ela começou a trabalhar em minha coluna.
Voltei a me sentar e fiz inúmeros alongamentos, sentindo minha coluna se esticar toda! Várias vezes ouvi e senti estalos nela, algumas vezes sentia dor, porém em seguida vinha um alívio inexplicável!
Quando terminou, minha coluna estava toda dormente. Desde então nunca mais senti dores de coluna!
Me levantei de novo e voltei a dançar!
Então já estava vendo um pouco mais nitidamente os seres que estavam festejando Oimelc conosco! Foi uma experiência indescritível poder compartilhar com eles a nossa festa e a nossa alegria!
Então fixei meus olhos em um ponto e vi a imagem de um útero com um embrião dentro. Como estou me preparando para, enfim, ser mãe, achei que era um sinal de que ficarei grávida! As lágrimas começaram a rolar de meus olhos, e o embrião virou dois! Dois bebês! E mal me contive quando viraram três! Três bebês!
Pode ser que o desejo de ser mãe tenha me feito interpretar a visão como minha maternidade, mas, porém, pode ter a ver com a energia tríplice, ou o aspecto tríplice da divindade, representada pelo Awen, um símbolo Celta que representa inspiração, iluminação. Sua representação tríplice pode representar a terra, o mar e o ar; a mente, o corpo e o espírito; a sabedoria, o amor e a verdade.



Enfim, após esta visão, senti que meu trabalho no ritual estava terminado.
Me recolhi, tomei um bom e delicioso banho e fui dormir.
Nas semanas seguintes muita coisa mudou.
Me senti muito diferente. Uma enorme necessidade de me desapegar de coisas, de projetos e de pessoas.
Comecei fazendo uma limpeza interna. Joguei fora muitos pensamentos, sentimentos, mágoas, rancores, coisas que eu achava que não tinha mais, mas que estavam escondidas lá no fundo. Já havia feito isso no pós-Samhain, porém percebi que ainda havia muito a jogar fora...
Depois passei para o físico. Doei um monte de coisas pessoais, reavaliei muitos relacionamentos, reavaliei projetos para o futuro e vi que um monte deles não tinham mais sentido.
Foquei no que realmente me interessa.
Parece fácil, mas não é.
É muito difícil fazer escolhas. Abrir mão de algumas coisas e de alguns sonhos não é fácil. Mas é necessário. É preciso ter foco.
Quando a gente passa a enxergar o caminho com uma diretriz, a gente percebe que muitos dos seus desejos te atrasam, te tiram do caminho principal. Aí você consegue ver que eles são desejos inúteis. Que te darão alguma satisfação momentânea, de prazer ou de satisfação de ego, porém te desvirtuam do que é realmente importante.
Quando finalmente estava conseguindo enxergar isso, meu guia espiritual, meu Mestre Xamã, veio conversar comigo no astral, me ajudando a ter tudo isso bem claro em minha mente. Ele me mostrou o que eu já sabia, mas havia deixado de lado, que é como cumprir a minha missão. E isso me mostrou que muitas coisas que eu pretendia realizar no campo profissional estavam me afastando disso e me atrapalhando também na realização de outras coisas importantes na vida pessoal.

Ele também me ajudou a ver que o cumprimento da minha missão não passa por ajudar ninguém diretamente, tentando abrir a cabeça das pessoas e fazer com que elas vejam as coisas de outra forma, ou seja, da minha forma. Isso não compete a mim. Existem seres que trabalham com isso no astral, e essa é uma missão deles, e não minha. Que o que faz parte da minha missão é apenas dar o exemplo. É só que posso fazer. Enxergar isso me tirou um peso das costas, porém também me trouxe certa raiva de mim mesma, por ver quanto tempo eu perdi na vida procurando ajudar pessoas que não queriam ajuda ou que não estavam prontas para subir os degraus junto comigo.
Cada um tem seu tempo. Cada um tem suas prioridades. Cada um irá evoluir de acordo com suas escolhas. Não posso escolher por elas. Só posso dar o exemplo.
Eu subi mais um degrau em minha evolução, e ao olhar para o degrau onde estava antes vi muita gente que estava satisfeita onde estava, porém eu queria que elas viessem comigo! Tentei puxar algumas, e isso estava me atrasando. Perdi o foco! Então era precisa deixá-las lá e continuar subindo. E isso estava me doendo, mesmo que eu não quisesse admitir.
A Rainha também veio me auxiliar dias depois, e me disse uma coisa que foi decisiva pra mim:

- Você pode querer muitas coisas, mas se não escolher a mais importante, nenhuma delas vai acontecer, pois sua energia está dividida. É necessário ter foco. Assim você faz acontecer.
Foi então que uma verdadeira revolução começou em mim! Pois mesmo já tendo claro em minha mente que era preciso desapegar, era preciso abrir mão de algumas coisas em prol de outras, no fundo eu ainda estava querendo conseguir um jeito de não ter que fazer certas escolhas.
Mas então ficou nítido que estas coisas eram, na verdade, âncoras, me puxando pra baixo! Nisso incluo pessoas, sonhos inúteis (que só agora vejo o quão inúteis eram) e projetos que não fazem parte do que escolhi pra minha vida!
Então ficou tudo muito mais fácil!
Passei por alguns dias de tolerância zero comigo e com todos, pois eu estava enxergando como havia perdido meu tempo no passado com coisas e com pessoas de forma inútil! Como eu havia desperdiçado energia!
Mas é preciso seguir em frente.
Foi então que o “golpe final” veio, pra que finalmente eu fosse capaz de deixar toda essa bagagem inútil pra trás!
Na madrugada de sábado (29/09) para domingo acordei tremendo de frio! Porém estava bem aquecida, com um edredom bem grosso, então não era pra estar com frio! Mas era um frio de doer a alma! Me levantei e fechei a janela de vidro do quarto, para impedir alguma suposta corrente de ar. Foi então que senti uma presença. Só que não via nada e nem ninguém. Mas o frio era sobrenatural, então já sabia do que se tratava. Era Morrigan. Não entendi a princípio porque ela estaria entrando em contato, mas me preparei pra ela. Me deitei, tentei me manter aquecida, mas só consegui depois de parar de tentar manter o controle! Quando enfim larguei de mão e me deixei relaxar é que o frio se abrandou.
Fui levada por ela para um local onde estava acontecendo um ritual em volta de uma fogueira. Havia pessoas de túnicas e outras não, entoando cânticos em torno da fogueira, num idioma que não consegui reconhecer.
Era uma celebração pagã, e estavam comemorando Oimelc. Não sei se era este ano ou algum ano passado, mas era uma época atual. Estava frio e associando isso com o fato de não reconhecer o idioma fiquei achando que se tratava de algum lugar em um país europeu... Não sei...
Senti de novo o frio de gelar a alma. Então a vi. Morrighan! Belíssima! Com seus cabelos negros compridos e um vestido vermelho comprido! Agradeci por estar ali com ela, e ela me perguntou se eu sabia porque estava ali, e eu respondi que não fazia ideia. Ela me falou para que lembrasse do que havia me dito no ritual de Samhain. Eu me lembrava, claro! E tudo que eu estava passando nestes últimos dias tinha mesmo relação com o que ela me disse em Samhain. Que eu precisava eliminar muitas coisas de minha vida. Ela havia me ajudado a enxergar isso no ritual dela, e ela mesma havia removido muita coisa de minha vida e aberto essas feridas em mim, para que eu expurgasse o que me prendia ou me atrasava!


Então ela disse que ainda havia algumas coisas que, por mais claro que estivesse pra mim que eu precisava largar, eu estava insistindo em não abandonar de vez. Que ela poderia cortar isso da minha vida ela mesma e me libertar, como fez da outra vez, mas que se eu queria verdadeiramente continuar seguindo por este caminho era preciso tomar a foice em minhas próprias mãos e cortar tudo isso eu mesma. Então disse:
- O que possível mudar você conseguiu mudar e pode manter, pois te faz bem e te mantém no caminho. O que não é possível mudar precisa ser abandonado. Sem dó. Neste caminho não há lugar para piedade, pois ninguém é realmente digno de pena. Ao sentir pena você se atrasa e se desvia do seu caminho. Preocupe-se apenas consigo mesma. Você é boazinha demais. Está na hora de aprender a ser cruel. A crueldade é muitas vezes o que empurra o outro pra frente, e não a mão estendida. Corte suas amarras. Você está pronta pra isso?!
A verdade em tudo que ela disse foi como uma espada cortando minhas entranhas! Eu precisava ouvir isso. Sim, enfim eu estava pronta para cortar todas as amarras! Com minha resposta ela estendeu as mãos e materializou uma foice. Estendeu-a pra mim e a peguei. Uma corrente de energia passou por todo o meu corpo e me ligou àquela foice de forma mágica! Era como se ela fosse uma extensão do meu braço.
Ela então se foi.
Fiquei ali, pensando em tudo que acabara de acontecer. Refleti por um bom tempo. Achei que voltaria pra casa, mas isso não aconteceu.
Então soube que a experiência ainda não havia acabado. Fiquei observando o ritual que continuava em volta da fogueira. O frio se foi, e o calor do fogo me aquecia e me fazia sentir acolhida.
Notei que um dos homens que estava de túnica azul estava olhando fixamente pra mim. Percebi que ele me via! Então fiz um cumprimento com a cabeça e ele repetiu. Então me lembrei que estava de camisola! Olhei pra mim mesma pra conferir e sim, eu estava só de camisola! Quando olhei novamente para o homem que me via ele estava rindo da minha reação! Também ri, e me sentei. Ele fez um gesto com a cabeça que entendi como boas vindas. Agradeci e ele voltou a se concentrar no ritual.
Passados alguns minutos senti uma presença muito reconfortante perto de mim! Um cheiro agradável de flores e uma ternura no ar que é difícil de descrever. Era Brigit! Me senti a mais honrada das criaturas! Ter o privilégio de estar com duas Deusas em uma só noite era uma bênção que nunca imaginei que teria! Ainda mais sendo eu apenas um aprendiz!

Ela se mostrou pra mim como uma mulher de uns 30/40 anos, de cabelos bem compridos, cor loiro escuro, levemente cacheados, de vestido branco tipo camponesa, com uma tiara de flores na cabeça, belíssima!
Eu ia me levantar, mas ela fez um sinal para que eu continuasse onde estava. Veio e sentou-se ao meu lado. Fiquei estupefata! Ela riu e disse:
- O que foi? Uma Deusa não pode simplesmente sentar-se ao seu lado para conversar?
Eu ri e respondi que jamais imaginaria uma cena como esta! 
Então refleti o quanto, por mais que não sigamos religiões ou caminhos castradores (que colocam Deus ou Deuses num plano tão distante de nós), a gente acaba assumindo essa concepção, de que não podemos falar diretamente com eles, só em oração, e que eles não se mostram para nós, como se nós não fôssemos dignos de vossas presenças... 
Então ela riu de volta e disse apenas que queria conversar comigo.
Então me disse muitas coisas!
Me relembrou que no ritual de Lughnasadh, que foi o meu primeiro, eu aprendi que precisava libertar um lado meu que eu havia aprisionado dentro de mim. Este lado era cheio de energia. Uma energia que envolve energia sexual, porém que também se relaciona com características ditas ruins, como vingança, autoritarismo, crueldade, ego inflado, prepotência. Tenho tudo isso em mim, porém tentei trancar tudo por muito tempo.
Libertei minha sexualidade e hoje ela só me beneficia! Muito da prosperidade que tenho recebido está ligada a essa energia, que estava travada. Meu casamento está melhor do que nunca e vivo imensamente feliz com toda essa energia sexual abundante que tenho. Não tenho mais medo e nem vergonha dela. No começo, assim que a libertei, foi complicado aprender a conviver com ela, mas eu sabia que era questão de tempo, e que precisava deixá-la aflorar. Hoje tudo está entrando em equilíbrio!
Brigit disse que preciso fazer o mesmo com o restante. Preciso aprender a viver plenamente. Deixar meu lado obscuro aflorar. Minhas sombras. É essa a amarra mais difícil de ceifar, pois meu lado obscuro é meio perigoso... Sempre tive muito medo dele, porque já provoquei coisas bem ruins quando o deixava vir...
Mas ele está aqui. A flor da pele. Faz parte de quem eu sou. Tenho muita luz, mas também tenho sombras... Como qualquer outra pessoa.
Preciso aprender a lidar com este lado, sem medo. Mas sei o quanto isso pode me ser útil! Falei isso pra ela, e ela sorriu. Disse que se não nos aceitamos como somos e vivemos plenamente, estamos nos colocando em tudo que fazemos pela metade, e isso não é bom, não é produtivo, não é eficaz.
A energia que provém destas minhas características é imensa, e posso usá-la em meu benefício. Só preciso ter essas características em equilíbrio. Esconder não faz sumir. Preciso trabalhar tudo isso em mim.
Foi uma conversa libertadora!
Ela finalizou a conversa dizendo:
- Seja plena. Seja inteira. Não tenha vergonha de ser quem você É! Use tudo a seu favor. Esqueça os outros. Preocupe-se apenas consigo. Percorra seu caminho sozinha. Você ainda irá passar por muitas provações e para vencê-las precisa estar 100% focada e inteira.
Nisso ela levantou-se e foi em direção ao grupo da fogueira.
Me deitei na relva e fiquei olhando as estrelas, refletindo em tudo que tinha aprendido ali.
Quando vi estava em casa, na minha cama. Fiz uma oração de gratidão e dormi.
Agora estou em fase de muita reflexão e ainda há mudanças a fazer em minha vida, pra finalmente estar inteira! Já não me sinto mais presa a nada e nem a ninguém. Quem está ao meu lado está porque se encontra no mesmo degrau que o meu. Àqueles que não querem evoluir, apenas lamento e dou adeus. Quem sabe nos encontraremos mais a frente?! Sem dó, sem sofrimento, sem apego.
Compreendo que cada um tem seu tempo. Não posso acelerar isso. Só posso dar o exemplo. E não posso ficar sofrendo pelo outro.
Minha meta agora é aprender a lidar com meu lado obscuro. Minha prepotência, arrogância, soberba, crueldade, espírito vingativo... É, tenho sim tudo isso em mim.
Então me perdoem se agir de modo meio maléfico nos próximos dias. Estou em fase de ser inteira e preciso deixar tudo isso aflorar para então entrar em equilíbrio e me aceitar como sou, com todas as qualidade que tenho sim, mas também com todos os defeitos que precisam ser trabalhos, e não reprimidos!
Beijos!
Bênçãos Plenas!
Giselle Keller
;)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mais um degrau



Ai gente, eu ando numa fase de Tolerância zero! Ou melhor, Tolerância -1!!!
Parei pra refletir sobre isso e descobri o motivo.
Eu subi mais um degrau em meu aprendizado e evolução nesta vida e, como sempre, gostaria que todos conquistassem o mesmo...
Só que subi este degrau justamente por aprender a me desapegar, então, diferente das demais vezes em que conquistei mais um degrau, desta vez não parei pra ficar estendendo a mão para os que ainda não tinham subido, tentando puxá-los junto comigo.
É... Eu sempre fazia isso. Queria ajudar as pessoas na marra, fazendo-as enxergar o quando podem ser melhores, o quando há coisas mais importantes para dedicarem seu tempo e sua atenção, que cada um de nós tem uma missão a cumprir, e que temos que descobrir a nossa e cumpri-la...
Enfim... Só perdia tempo e me decepcionava, pois a maioria das pessoas que eu queria ajudar estava muito mais preocupada com problemas inúteis, com futilidades, com bobagens que não levam ninguém a lugar nenhum.
A duras penas aprendi a não me ocupar mais com os outros.
Agradeço às minhas recentes vivências por isso, pois elas têm me ensinado a me libertar dessas amarras e tirei um imenso peso das costas! Gratidão!!!
Hoje eu aprendi que não posso arrastar ninguém junto comigo.
Aprendi que cada um tem seu tempo para aprender, cada um tem seu ritmo.
Aprendi, com dor no coração, que muitos ainda passarão esta vida todinha estagnados, e não há praticamente nada que eu possa fazer pra mudar isso.
Aprendi que a única coisa que eu posso fazer é dar o exemplo.
Com isso, aprendi que não faz parte da minha missão puxar ninguém atrás de mim.
Não faz parte da minha missão erguer ninguém do chão.
Mas faz parte dela dar o exemplo de como consegui evoluir e cumprir a missão que me foi destinada e a qual aceitei, então preciso cumpri-la e não iria conseguir se continuasse “presa” aos outros.
Faz parte da minha missão ensinar a quem quiser se erguer do chão COMO fazer isso. Mas a pessoa precisa se erguer sozinha...
Por isso estou escrevendo um livro, onde relato inúmeras experiências de vida, explico o porquê das escolhas que fiz em certos momentos, porque escolhi os caminhos que venho caminhando, como me descobri bruxa e o que de tão bom essa descoberta trouxe pra minha vida e como tudo isso influenciou em minha evolução e no meu progresso como pessoa e como ser espiritual. Assim, minhas experiências poderão servir de exemplo para àqueles que quiserem subir seus próprios degraus, no caminho que escolherem trilhar.
Mas se desapeguei, por que essa irritação e essa intolerância com algumas pessoas?!
Essa foi a questão que me perturbou por alguns dias e hoje meditei a respeito e descobri a causa:
- É que eu subi o degrau e olhei para trás, mesmo estando desapegada. Só que não olhei pra trás no intuito de estender a mão, e sim de olhar e ver, pela primeira e última vez, o que eu estava deixando pra trás. E não gostei do que vi. Vi um monte de pessoas fúteis, medíocres, hipócritas, dependentes do sistema, resmungonas, depressivas, burras, falsas, invejosas, cegas... Mas a minha irritação não é com elas, é comigo mesma. Porque já fui assim e pelo tempo que já perdi querendo fazer com que essas pessoas melhorassem! Com que elas enxergassem a vida de outra forma, como uma bênção, e não como um martírio, ou como algo pelo qual passamos apenas para acumular coisas e experiências inúteis...
Ficou nítido pra mim que não tenho responsabilidade alguma com essas pessoas. Que cada uma delas terá, a seu tempo, o seu aprendizado. Não é essa a minha missão. Ainda bem!
A irritação agora vai passar, pois compreendo que não tenho que carregar essa carga. Não tenho essa responsabilidade. Existem outros seres responsáveis por isso. É deles essa missão, não minha. Preciso cuidar é da minha evolução. Preciso cumprir a minha missão. No meu caminhar, quando cruzar com pessoas que estejam em fase de libertação, querendo ajuda, aí sim cabe a mim estender a mão, mostrar o caminho. E cabe a pessoa querer segui-lo ou não. A mim só cabe mostrar. “Dar o exemplo”. É essa a minha missão.
Assim seguirei daqui em diante. Fazendo o bem, mostrando as ferramentas que uso e ensinando como usá-las. Apenas isso. Não posso obrigar ninguém a seguir meus passos ou a usar as ferramentas que eu ensinar a usar. Essa decisão é de cada um.
O que eu posso fazer é apenas lamentar cada vez que vir alguém chafurdando na mediocridade, sem fazer o menor esforço pra sair dela...
Não perco, nunca mais, meu tempo tentando tirar ninguém da lama. Casa um que saia por si, pois só assim irá evoluir e valorizar sua própria existência.
Isso não é egoísmo. Pelo contrário. É deixar o outro ser o que quiser ser, pois o direito de escolha pertence a cada um. 
Livre arbítrio!
Ao contrário do que muitos pensam, não temos um destino traçado. Fazemos nosso destino. Nós temos é uma missão para cumprir. Mas como cumpri-la é opção nossa.
Estamos aqui para evoluir e aprender lições. Ninguém pode fazer isso por nós. É um trilhar solitário. Você pode caminhar junto com muitos, porém o caminho de sua evolução sempre será solitário, pois ele acontece dentro de si mesmo. É você com você, apenas. É um caminho pleno de autoconhecimento.
Por isso que desapeguei.
E não sinto pena de ninguém, por mais miserável que seja sua existência, pois sei que está nessa situação por sua livre escolha. Por mais que a pessoa não aceite essa verdade. Por mais que sempre jogue a culpa em Deus(es), na má sorte, na falta de oportunidades...
Nós somos responsáveis por absolutamente tudo que acontece em nossas vidas.
Nós fazemos a boa sorte.
Nós criamos as oportunidades.
Um dia, nesta ou em outra vida, a pessoa irá acordar e sair desta situação. Mas ela só irá sair quando ela mesma quiser.
Quando ela assumir as rédeas de sua vida e aceitar suas responsabilidades consigo mesma.

Beijo grande a todos!
:)
Giselle Keller

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Minha Experiência em Samhain



Bom, para começar este relato, já que nem todos que leem meus escritos percorrem o mesmo caminho sagrado que eu, segue uma pequena explicação sobre os festivais Celtas que cultuamos em nossa tradição.

Para passar pra vocês estas informações, retirei os dados abaixo do material de estudo, da Clan que estou peregrinando:

“A cultura Celta é baseada no ciclo da vida, onde as estações do ano regem o papel principal. Suas datas, tal como são celebradas hoje, são devido a vestígios arqueológicos, tal como o calendário de Coligny, onde estão as quatro ritualísticas básicas deste povo e, através destas, são feitos rituais com deuses específicos, comemorando determinada fase da vida, seja o plantio, a colheita, o culto à vida, à compreensão da morte”.

São estes os quatro festivais: Beltane (Verão) 01/11; Lughnasadh (Outono) 01/02; Samhain (Inverno) 01/05; Oilmec ou Imboc (Primavera) 01/08.

O festival ao qual este relato se refere é o festival de Samhain (compreensão da morte), onde cultuamos a Deusa Morrigan, que é a Senhora do fim e da morte, sendo descrita como uma mulher magnífica e sensual, tendo cabelos negros que chegam até a cintura. Esta Deusa também personifica a imagem tradicional de uma deusa da guerra, da sexualidade e da magia. É o festival onde comemoramos a passagem do ano Celta, ou seja, é o nosso ano novo. É uma ocasião que marca o fim de um ciclo. Neste festival também homenageamos e honramos nossos ancestrais.

Então, explicações básicas feitas, vamos ao meu relato de experiência!

Chegamos ao sítio, no interior de São Paulo, onde ocorreria o ritual. Fomos todos nós, peregrinos, recebidos pelo Mestre/Sacerdote da Clan e demais bruxos, com muita fraternidade e carinho! Arrumamos nossas coisas em nossos aposentos e começamos logo os procedimentos que culminariam no ritual da noite.

Os que já vêm acompanhando meus relatos sabem que minhas experiências anteriores me trouxeram muito autoconhecimento, me fizeram enxergar muitas coisas que eu precisava mudar em mim, e que venho passando por um processo de mutação profunda.

Porém, este ritual foi muito diferente! Alguns dias antes eu recebi uma informação do astral de que este ritual seria muito intenso pra mim, e que muitas coisas importantes sobre meu caminho sagrado me seriam reveladas. E foram!

Logo após uns 20 a 30 minutos de começarmos o ritual (após tomarmos a bebida sagrada - Ayahuasca), eu entrei em trabalho mágico (que é quando os portais de outros mundos começam a se abrir pra nós e entramos em contato com outras realidades) e comecei a sentir um frio muito intenso, de doer os ossos! Me deitei na terra e logo em seguida não consegui mais me mover. O frio tomou conta de todo meu ser sem que eu conseguisse reverter a situação! Uma dor lancinante percorria todo o meu corpo e eu não conseguia me mover! Senti como se estivesse morrendo, até que cheguei num ponto que me entreguei e tive absoluta certeza de estar mesmo morta.

Não sentia mais meu corpo, pois havia saído dele. A dor e o frio sumiram. Só que eu não enxergava nada a minha volta... Estava tudo escuro, e eu não via nem ouvia ninguém. Fiquei neste estado de morte por um bom tempo que não sei expressar quanto... Fiquei agoniada no começo, pois tinha certeza que havia morrido, mas nada acontecia! Não aparecia ninguém, nenhuma luz para me guiar, nada! Então pensei: Poxa! A morte é isso?!

Então foi que me dei conta... eu não tinha morrido. Era a presença de Morrigan! Ela nos provoca essa sensação de frio intenso e de morte! Nisso voltei pro meu corpo e o frio absurdo e as dores lancinantes voltaram! Fiz um esforço enorme e consegui me elevar um pouco, pois eu sabia que a Deusa estava ali, olhando pra mim, e eu queria vê-la! Eu a sentia!!!

E lá estava ela! Deslumbrante!!!!! Me senti enormemente abençoada por ter o privilégio de vê-la! Aí perguntei a ela: Você veio me levar?! E ela respondeu: Não. Vim levar algumas coisas de você, não você. Em seguida comecei a sentir uma energia gélida andar por todo meu corpo, de dentro pra fora. Como se fossem mãos de gelo mexendo em meus órgãos, ossos, músculos!


Perdi de vez as forças, cai de volta a terra e o frio me dominou de tal forma que não parava de tremer! Enfim, após alguns minutos, fui conseguindo me mexer de novo e consegui me erguer. Pedi ajuda a um dos bruxos que ficam a nossa volta enquanto estamos em trabalho mágico, para nos auxiliar em caso de necessidade, para conseguir me erguer, e fui auxiliada.

Foi então que coloquei pra fora (através de vômitos) um monte de coisas que estavam me fazendo muito mal! Saiu de mim muita angústia, mágoa, tristeza, bloqueios que eu ainda tinha e, enfim, quando a limpeza acabou, senti uma liberdade inexplicável! Me senti totalmente purificada, abençoada, ligada aos Deuses, aos Devas, aos Elementais, aos Animais, as Plantas, a tudo e a todos a minha volta! O mundo inteiro ao meu redor brilhava!

Foi então que senti a presença de uma serpente belíssima e senti no mesmo instante que ela era meu animal guardião! Eu vinha desconfiando, como relatei aqui em postagens anteriores, que meu animal guardião era uma surucucu, porém trata-se de uma Cobra Real, verde escura, de barriga branco-amarelada, linda!!!!



Ela se apresentou e me envolveu, subiu pelo meu corpo e em seguida nós duas éramos uma só! Foi uma experiência magnífica e inexplicável! Vi e senti o mundo através dos olhos dela! Então o frio voltou, pois, afinal, trata-se de um réptil, que não consegue aquecer-se sozinho. Então me aproximei da fogueira, pra que nós duas nos sentíssemos aquecidas! E então a experiência ficou ainda mais forte e magnífica!!! Não há como descrever... Ficamos interagindo por muito tempo! Foi lindo!!!

Em seguida ela se foi, e eu achei que meu trabalho mágico tinha acabado, porém outro animal se aproximou de mim! A minha onça linda! Ela veio e mais uma vez nos tornamos uma só! A experiência que tive com ela também foi esplêndida!!! Me senti tão poderosa e forte quanto ela!


Porém fiquei em dúvida, ainda, se ela também era meu animal guardião ou não. Foi então que outro bruxo amigo veio ao meu auxílio e me ajudou a voltar para meu trabalho mágico, e me disse para tirar as minhas dúvidas com os “seres” que apareciam pra mim.

Então a minha onça linda voltou e perguntei a ela: Você também é minha guardiã?! E ela me respondeu que sim. Fiquei tão emocionada! Eu me lembro que eu ficava todo o tempo, em que estava em trabalho, agradecendo por todas as bênçãos que estava recebendo! Me senti imensamente grata!

A onça partiu, e eu fui transportada para outra dimensão, um lugar mágico pra onde eu de vez em quando sou levada. É um lugar de floresta tropical, com uma cachoeira e um riacho. Me transformei em sereia e comecei a nadar no riacho! Me senti totalmente em casa! No meu elemento!



Me lembro que fiquei por muito tempo nadando, até que, em forma de sereia, eu subi a cachoeira, nadando contra a corrente, e cheguei na fonte, na nascente do riacho. Então, ainda em forma de sereia, falei pra mim mesma: Este é o meu elemento, água de nascente de rio.


Foi então que voltei e meu trabalho mágico acabou. Aos poucos fui me levantando e quando ia me dirigir pro meu quarto a Rainha (um Elemental lindo de uma das plantas que trabalhamos no ritual) falou comigo: Seu trabalho ainda não acabou. Vá pro seu quarto, deite, pois mais tarde vou te levar a um lugar.


Então fui. Após um bom banho e me deitar, a Rainha veio e me levou de volta para aquele lugar mágico que estive antes, onde me transmutei em sereia. Ali tivemos uma conversa, onde tudo ficou muito claro pra mim!

Ela me disse que estava feliz por eu estar de volta ao meu caminho sagrado, e que agora que as coisas estavam ficando mais claras pra mim, era a hora de me firmar em meu caminho e deixar de ficar me preocupando com os caminhos alheios. Então ela me disse que preciso ter foco no meu caminho. Que isso é o que importa agora. Que devo ficar atenta e confiar em meus instintos.

Então ela se foi e fiquei por muito tempo ali, naquele lugar mágico, sentada na beira do rio e meditando sobre tudo o que tinha me ocorrido neste ritual.

Foi realmente uma experiência esplêndida, intensa e muito reveladora!

Eu renasci nas mãos de Morrigan! Conheci meus animais guardiões e meu elemento! Conversei com a Rainha e acatei seus conselhos!


A única coisa que ainda não está clara pra mim é essa transmutação em sereia, pela qual já passei outras vezes...

Enfim, agora venho seguindo minha vida com foco em meu caminho. Tenho aplicado na prática tudo que venho aprendendo nesta Clan/BT e com estes seres magníficos que passei a conhecer e ter contato após ingressar na Bruxaria Tradicional, e posso afirmar aqui que minha vida só tem melhorado, em todos os aspectos!

Tenho me sentido livre, completa, mais feliz do que jamais fui e a prosperidade tem entrado em minha vida de uma forma incrível, pois aprendi a usar meu poder pessoal para atrair coisas boas pra minha vida!

Afinal, é pra isso que escolhemos um caminho sagrado: Pra que ele nos traga conhecimento, sabedoria, religação com o Divino, experiências, vivências e para que usemos tudo o que aprendemos para nos tornarmos seres melhores e tornamos nossa vida melhor.

Só tenho a agradecer a este caminho, ao Mestre, aos meus companheiros de caminhada, aos bruxos que me de deram auxílio durante o ritual, quando eu estava em trabalho mágico, e a todos os Deuses, Devas, Elementais, Animais Guardiões e outros seres que têm me auxiliado durante esta minha peregrinação!

Muito Obrigada!
Bênçãos para todos!

Giselle Keller
;)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Experiência fantástica de abertura de mente e quebra de realidade!


Oi Amigos e Irmãos de Caminhada!

Hoje venho aqui relatar uma experiência incrível que tive! Espero que tenham paciência pra ler até o fim, pois o relato é meio longo...
No fim de semana passado fui a uma cidade próxima a cidade de São Paulo, para participar de um curso sobre “Quebra de Realidade”, ministrado pelo Mestre do Clan de bruxaria tradicional celta onde estou me iniciando. Estávamos em 7, e o Mestre palestrou bastante, filosofou, descreveu a forma como se dá o surgimento de um espírito (nossa origem), que na verdade fazemos parte de uma teia, e estamos todos conectados, ligados uns aos outros e a todas as energias que nos rodeiam através das linhas desta teia, que vou chamar aqui de matriz. Nos fez ver que os animais estão mais conectados a matriz do que nós, por isso percebem mais facilmente e rapidamente intenções alheias, mudanças de clima, surgimentos de perigos naturais (como o caso dos tsunamis, onde eles são os primeiros a fugir e buscarem lugares altos pra se proteger, antes mesmo das águas chegarem), mostrando o quanto é importante que voltemos a nos conectar dessa forma a esta energia que nos rodeia, ou seja, a esta matriz a qual pertencemos.


Neste momento, passei a questionar que nos desconectamos desta energia primordial por termos adquirido uma coisa que os animais não têm que é a capacidade de analisar e questionar o que fazemos, o que nos faz racionalizar tudo a nossa volta, buscando uma lógica sempre no sentido racional, esquecendo o lado mágico e divino, ou seja, esquecendo nossa origem real. Com isso, muitos de nós negam a existência daquilo que não são capazes de racionalizar, que não são capazes de enxergar e/ou entender, ficando cada vez mais distantes da conexão com essa matriz. Assim, se isolam em seus próprios mundinhos, com seus conceitos pequenos, repletos de filtros em frente a seus olhos, incapazes de verem o mundo e as pessoas em toda sua magnitude!

O Mestre também falou sobre portais, e nessa hora fiquei muito feliz, pois vi que tudo que eu penso sobre portais e como estes planos coexistem com o nosso plano físico, estão de acordo com as crenças da Bruxaria Tradicional (BT)! Existem vários planos, de densidades diferentes, que coexistem com o nosso plano físico, e além de nosso corpo físico nós também temos outros corpos, como é o caso do nosso corpo astral. Podemos ultrapassar estes portais, tanto em corpo físico como em corpo astral, e enxergar outros planos, outros mundos. 


E tudo isso quebra a nossa concepção tão pequena de “realidade”, pois através destas experiências podemos vivenciar novos conceitos do que é real, aprender lições valiosas, aprender mais sobre nós mesmos e sobre como funciona a matriz! Podemos descobrir uma infinidade de seres que coexistem conosco nestes outros planos, e nem ao menos nos damos conta de sua presença, quanto mais de sua existência.

 
O Mestre acrescentou que passado, presente e futuro também funcionam da mesma forma, que coexistem ao mesmo tempo. E nós sustentamos a ideia de que seguimos em uma linha reta, porém os Celtas viam tudo isso como uma espiral. Debatemos sobre encarnações, comparando com a crença kardecista (que é a mais próxima do que eu acredito), falou sobre podermos voltar como animais ou plantas, se for através dessa forma que tivermos que voltar para adquirir uma experiência e/ou ter uma lição importante para aprender. Porém eu não creio nisso... Acredito que ao chegarmos a encarnar como humanos atingimos outro degrau evolucionário, e não temos como mais voltar atrás e encarnar como animais ou plantas...

Foi tudo muito interessante, e o Mestre também me fez ver que eu não estou confusa, como venho dizendo há dias. Na verdade eu estou é me enxergando claramente, desde o festival de Lughnasadh (cujas experiências e aprendizados já relatei neste blog em postagens anteriores). O que está acontecendo é que não estou sabendo como lidar com tanta informação e com decisões que preciso tomar sobre minha vida pessoal, principalmente em relação a como me relaciono com outras pessoas e em me aceitar como eu sou de verdade e não ficar pondo freios e travas, mas também não sair atropelando tudo, já que reconheço que tenho algumas qualidades que estão muito exacerbadas, e que preciso colocá-las em equilíbrio. Mas tudo virá a seu tempo. 

O legal foi que todos os presentes debatiam juntos, davam suas opiniões, o que nos fez ver as coisas através do ponto de vista de outras pessoas! Então aproveitei pra falar que essa minha característica de querer fazer tudo ao mesmo tempo está me fazendo ter dificuldade pra focar no que realmente interessa, me deixando meio perdida. Nisso, uma das colegas do grupo, a "Aranha", disse que também é assim, como eu, e que isso não a atrapalha em nada. Que ela dá conta de fazer e focar em várias coisas ao mesmo tempo e acha isso ótimo! Que eu não devia achar que isso é um problema, desde que eu dê conta de fazer tudo que me proponha a fazer. E ela tem toda razão! Isso me deixou mais tranquila em relação a esta minha característica, e agradeço a ela por isso! Já o colega "Bisão" disse ser o oposto da Aranha, que é super tranquilo, que faz uma coisa de cada vez, sem pressa. Ou seja, cada um é cada um! Então o que nos cabe é aprendermos a seguir de acordo com nosso ritmo!

Em seguida o Mestre citou Carlos Castañeda, que no início de seu aprendizado sempre que passava por experiências com rituais e ervas de poder se agarrava a seu caderno de anotações pra relatar tudo que via, no intuito de registrar suas experiências. Eu sempre interpretei isso como uma forma que ele usava para se manter preso a consciência, a “realidade”, porém acredito que com isso ele deixasse de vivenciar as experiências em sua plenitude. E, na verdade, as experiências que temos, quando usamos algum tipo de ritual que nos proporciona ver a realidade de outras formas, são tão intensas e tão vívidas que não precisamos anotar nada na hora, pois é impossível esquecê-las! Além disso, nos dias que se seguem, o trabalho de interpretação do que aconteceu continua e você acaba percebendo ensinamentos que na hora nem se tocou! Bom, pelo menos comigo tem sido assim...

Por fim, após debatermos sobre vários temas interessantes e vermos a realidade sob o ponto de vista de outras pessoas (o que nos forneceu novas perspectivas de realidade), o Mestre resolveu nos apresentar uma nova forma de abrirmos nossa mente para enxergar a realidade do ponto de vista bruxo. Alguns já haviam experimentado, mas eu ainda não. Assim, todos nós fizemos um pequeno ritual com a Datura, outra Rainha Dévica (que conectamos através de outra bebida sagrada), para que em seguida entrássemos em trabalho de quebra de realidade e pudéssemos ver/experimentar a realidade de uma forma diferente. Porém, eu tava tão exausta da viagem (afinal foram 12h até chegar lá...), que fiquei tonta, senti meu corpo astral saindo do corpo, mas apaguei e dormi direto até o dia seguinte. Ou seja, não senti nem vivi nada de mais, o que me deixou um pouco frustrada...

No dia seguinte, acordei bem cedo, 7h, quando tocou o despertador de alguém, tomei um banho e peguei meu rumo de volta pra casa. Só que minha garganta estava super seca, então, após já ter pego um ônibus até São Paulo, para de lá pegar o metrô até a rodoviária, eu parei numa padaria e fiz um lanche. Peguei o metrô, cheguei à rodoviária e peguei o ônibus pro Rio. Até então tava tudo normal, só minha garganta que ainda estava muito seca...

Me preparei, dentro do ônibus (pro Rio), pra dormir (com travesseiro e coberta - eu aproveito e ocupo os dois bancos, pois sempre compro a passagem na última hora e escolho um lugar em que os dois bancos estejam vazios!). Quando já estava quase pegando no sono senti meus pés formigarem e isso foi aumentando. Achei que era da posição, e comecei a me mexer pra parar a dormência. Só que nada adiantou! Aí comecei a sentir coceira nas pernas. Pensei: Putz, será que este ônibus tá cheio de pulgas?! Aí vi que eu estava enxergando perfeitamente tudo a minha volta (tenho 4 graus de miopia), só que eu estava sem óculos e sem lente de contato... Me toquei na hora que devia ser efeito do ritual de ontem... Aí pirei! Só faltava eu entrar em “trabalho” ali no ônibus, sem ninguém pra me controlar!!!! E foi o que aconteceu... Mas fiquei orgulhosa de mim mesma, pois consegui me manter sob controle, não pagar nenhum mico e nem entrar em pânico!

Eu me sentei na poltrona de forma correta e tentei entrar em meditação, pra me manter “sob controle”. Aos poucos a coceira e a dormência passaram. Abri os olhos e vi que continuava enxergando perfeitamente. Senti que tinha algo subindo pelas minhas pernas e levantei a coberta pra ver o que era, e era uma serpente! Antes de pirar de vez eu mantive a calma e pensei: calma Giselle, é uma serpente sim, mas não está aqui fisicamente, então só você está vendo. Ela subiu, se enrolou no meu pescoço e ali ficou. E senti uma paz enorme! 

Tentei meditar de novo e fui pra outro lugar. Eu e a serpente “aparecemos” num lugar lindo, onde tinha muito sol e uma cachoeira com uma piscina natural. Tudo brilhava imensamente! Haviam outros seres por ali, elementais, e senti uma ligeira euforia associada a uma enorme sensação de paz e tranquilidade! Tirei a roupa e mergulhei! A serpente se enroscou em cima de uma pedra, e ficou ali, pegando sol e me observando o tempo todo.


Senti como se estivesse sendo purificada! Me livrando de pesos que não devo carregar. Muitas coisas passaram pela minha mente ali, naquele lugar... Preocupações de outras pessoas que insisto em carregar como se fossem minhas, problemas alheios que sempre quero ajudar a resolver, muitas coisas do meu passado que tenho como resolvidas pra mim, mas sei que pessoas envolvidas não conseguem seguir adiante e fico preocupada com elas, ou seja, preciso deixar toda esta bagagem que não me pertence pra trás! E fiz isso ali, naquele lugar incrível! Depois de algum tempo naquele lugar mágico, do nada voltei pro ônibus. A serpente não estava mais ali, e eu me sentia nua e molhada!

De novo eu consegui me controlar e pensar: Você está no ônibus, vestida e seca. Foi uma experiência no astral e não no físico! Abri os olhos e tudo estava normal, menos minha visão, que continuava perfeita. Consegui ficar sob controle por algum tempo e nada mais aconteceu. O ônibus parou para lancharmos, desci, fiz novo lanche, fui ao banheiro e lavei bem o rosto, voltei pro ônibus pra continuar a viagem. Me ajeitei pra ver se conseguia dormir dessa vez. Mas não foi possível... Quando estava quase dormindo, uma voz masculina, grave, veio na minha cabeça e disse: Vou te levar pra ver um lugar. Fui parar no Pantanal! 


Aos que me tem como amiga no facebook, não sei se viram uma publicação que está na minha página, sobre um livro que foi lançado falando sobre os 40 mais importantes conservacionistas dedicados a salvar as suas espécies de estudo, e entre eles está o Instituto Onça-Pintada / Jaguar Conservation Fund. Eu fui a um congresso em Goiás há alguns anos e lá conheci alguns profissionais que trabalham neste instituto, e recebi o convite para fazer um estágio de dois meses, com eles, no Pantanal, trabalhando com onças! E com possibilidade de depois entrar pra equipe, pois eles iam contratar mais um veterinário! Simplesmente o sonho profissional da minha vida!!!! Só que não pude aceitar, pois pra isso eu teria que abrir mão do meu casamento... Como eu ia manter as duas coisas?! Não tinha jeito...

Enfim, fui parar no Pantanal, neste instituto. Vi suas instalações, vi alguns dos profissionais que conheci e vi o veterinário chefe, que só conhecia por foto. Os vi trabalhando... Fiquei encantada com tudo! Aí resolvi caminhar pra dentro da mata, pois queria encontrar onças! Após caminhar um pouco dei de cara com uma onça pintada e dois filhotes! Ela me viu e deu um rosnado, pra que eu não me aproximasse. Só que eu estava fascinada!!!! Não ia embora dali de jeito nenhum!


Me agachei, fui me aproximando devagar e tentei me comunicar com ela mentalmente, dizendo pra não ter medo de mim, que eu só queria oferecer carinho. Ela relaxou e os filhotes, curiosos comigo, foram se chegando. Fiquei bem pertinho da mãe, e os filhotes vieram igual a gatinhos pra cima de mim! Brinquei com eles enquanto a mãe ficava se lambendo. Foi lindo!!!!! A experiência mais incrível que já tive! Chorei horrores!!!

Nisso apareceu outra onça, maior, só que em corpo astral também, como eu (a mãe e os filhotes estavam em corpo físico). Esta onça astral se deitou de frente pra mim e ficou me encarando. Eu agradeci a ela mentalmente por tudo de bom que ela sempre fez por mim, por já me ter salvo de situações de perigo e por toda a força e determinação que ela sempre me deu/emprestou. Ela se levantou, veio até mim e se esfregou igual os gatinhos fazem em nossas pernas! Tentei abraça-la, mas ela sumiu e voltei pro ônibus.

Eu estava em êxtase completo!!!! Meu coração estava disparado, meu rosto coberto de lágrimas, e eu me sentindo muito nervosa, com medo de ter pagado algum mico, de ter falado alto, sei lá! Mas olhei em volta e todos do ônibus estavam em silêncio, dormindo, então me acalmei. Olhei para o banco do lado e a serpente estava ali, de novo, me olhando fixo. Pedi a ela se podia me ajudar a ficar sob controle e a me acalmar, pois sabia que ela estava ali pra me proteger, como sempre, e a agradeci por isso e pelas experiências que tinha acabado de ter.

Ela veio pro meu colo e mordeu meu braço. Senti a picada, senti o “veneno/remédio” entrando na minha circulação. Imediatamente ela sumiu. Levantei a manga da blusa e marca da picada estava ali. Me encostei no banco, senti que meu coração estava relaxando, minha respiração voltando ao normal, e me acalmei por completo! Depois de alguns minutos (não faço ideia quantos), eu abri os olhos e minha visão tinha voltado ao “normal”, ou seja, estava míope de novo. Levantei a manga da blusa e a marca da picada não estava mais lá e minha boca não estava mais seca.

Eu estava tão exausta e ao mesmo tempo tão enlouquecida querendo decifrar tudo que tinha acabado de vivenciar, que não sabia se dormia ou se analisava! O cansaço venceu e apaguei. Só acordei quando cheguei ao Rio. Desde então estou analisando tudo isso.

Não sei se o que aconteceu comigo foi por causa do ritual da noite anterior (afinal, já tinham se passado horas e eu já havia comido duas vezes entre as “visões”). Pode, também, ter sido parte dos ensinamentos que venho tendo deste o dia do festival de Lughnasadh, afinal, desde então tenho passado por várias experiências astrais, sendo que até agora nada tinha acontecido dessa forma, comigo consciente.

Enfim, creio que esta experiência me mostrou que a serpente é meu animal guardião. A que apareceu no ônibus era uma Lachesis muta, conhecida vulgarmente como Surucucu. 

 Lachesis muta

Afinal, ela me levou a um lugar mágico pra que eu me purificasse e me socorreu quando precisei. E já tive, antes de entrar para a BT e pouco antes de Lughnasadh, algumas experiências astrais que envolviam uma serpente, e ela sempre em posição de me proteger. Já a onça pintada (Panthera onca), ou também é meu animal guardião (sendo assim eu teria dois) ou é um animal aliado muito próximo. Ainda preciso entender melhor essa minha relação com estes dois animais pra ter certeza... 

 Panthera onca

Porém, além destas experiências, tenho algumas características físicas e de personalidade que me ligam a estes dois animais, e só agora me dei conta. Eu tenho dificuldade em regular minha temperatura, desde criança, assim como as serpentes, e minha temperatura normal é baixa (nunca chega aos 36ºC, é sempre entre 35,6 e 35,9ºC). Só no verão ela fica entre 36 e 36,3ºC, por causa da temperatura ambiente. Se sofro alguma mudança brusca de temperatura (tipo sair de um lugar frio para um muito quente) eu chego a desmaiar, por não conseguir controlar a temperatura que começa a subir demais! E assim como a onça pintada, sou cheia de pintas pelo corpo todo, até nas pernas. Além disso, ambos são animais grandes (a surucucu é uma serpente que tem em média uns 2m, podendo chegar até mais de 4m) e sou muito alta, tenho 1.75m. 

Ambos são animais predadores, e quando eu quero uma coisa eu sou extremamente ardilosa, metódica, sei a hora certa de “dar o bote”, sou uma grande estrategista! Nestas situações eu tenho muita paciência, sei esperar o momento certo. Coisa de predador. Então tem lógica que eu me sinta muito ligada a ambos... Mas por serem dois predadores, fico em dúvida se os dois poderiam ser meus animais guardiões, então por isso que acho que talvez a onça seja um animal aliado... Ela sempre surge em situações de perigo. A serpente me traz mais tranquilidade, sabedoria... Enfim, ainda preciso entender isso melhor... 

E esse é meu problema. Fico sempre tentando racionalizar tudo, inclusive as experiências “místicas/astrais” que tenho, e isso me atrapalha... Meio como Carlos Castañeda, no início de suas experiências! Eu preciso me soltar mais, deixar acontecer, acreditar nas coisas sem ficar o tempo todo questionando. Preciso me conectar a teia e senti-la mais, ao invés de querer entender tudo de forma racional...

Mas essa experiência de ir ao Pantanal e ver onde eu poderia estar hoje se tivesse escolhido aquele caminho, me deu enorme paz! Vi que fiz a escolha certa, pois se estivesse lá não estaria com meu marido, não estaria seguindo este caminho mágico e não teria a oportunidade de me aproximar e me relacionar com as onças no nível que me relacionei nesta viagem astral! Então, na verdade, a escolha que fiz me proporcionou ter tudo que eu queria e ainda mais!!! Estou muito feliz por isso!!! Enfim, creio que as peças do meu quebra-cabeças estão se encaixando e me ajudando a encontrar meu norte!

Bom, cheguei em casa no sábado a noite, e todo o resto deste dia transcorreu normalmente, assim como o domingo seguinte. Porém, na segunda-feira, acordei toda dormente, sentindo como se meu corpo astral não estivesse totalmente conectado ao meu corpo físico e senti que assim que me deitasse e deixasse “rolar” teria outra experiência... Fiz minhas tarefas diárias, que não podiam ser adiadas, e a tarde me permiti deitar para ver se teria mesmo outra experiência. E foi o que aconteceu, porém desta vez foi um encontro com um guia espiritual (um xamã) que já me acompanha há muitos anos!


Conversamos um pouco e perguntei a ele se podia me explicar algumas dúvidas que ficaram sobre a experiência que tive sábado. Mas ele me disse que certas coisas não podem e nem devem ser explicadas por outros. Que cabe a mim entendê-las e decifrá-las. Ou seja, não adianta, que neste caminho ninguém vai responder nada por mim! Rssssss! Ele me disse que ainda há muitas revelações por vir e que “eu preciso acreditar mais do que duvidar”.

Também me disse que às vezes eu ando parecendo “um coelhinho assustado” e isso não combina em nada comigo. Falou que minha autoconfiança anda muito abalada, mas que espera que a experiência que tive ontem tenha restabelecido isso, pois ele esteve presente o tempo todo, pra intervir caso fosse necessário, e não foi preciso, pois passei por tudo com muita segurança. Adorei ele me dizer isso, pois tem toda razão! Minha autoconfiança andava mesmo meio abalada...

Bom, estas experiências todas estão me fazendo ver o mundo como ele realmente é, ou seja, venho quebrando paradigmas, deixando pra trás conceitos errôneos do que é real... Sei que ainda preciso encontrar meu ponto de equilíbrio, mas já não estou mais tão preocupada com isso, pois as coisas vêm acontecendo de forma natural, portanto tudo virá em seu momento certo. Estou procurando deixar as energias fluírem, tentando questionar menos e aceitar mais. E isso é muito difícil pra mim, pois sempre busquei racionalizar tudo, mas sei que chego lá!

Agradeço imensamente a todos os Mestres que já conheci neste caminho de peregrinação que estou iniciando, por me acolherem e transmitirem tanto conhecimento! Agradeço a todos os bruxos e peregrinos que estão neste mesmo caminho, por sua amizade, por seu carinho e por compartilharem as suas experiências! Agradeço a todos os seres que tem me ajudado, tanto àqueles que eu já conhecia como aos novos que se apresentaram após meus primeiros passos dentro desta Clan/BT!

Peço perdão se às vezes demoro muito a entender alguma mensagem ou ensinamento. Peço perdão se magoei ou atropelei alguém com esse meu jeito meio aloucado... Mas peço que entendam que estou dando meus primeiros passos, e que tenho muito ainda pra aprender, que é provável que eu ainda venha a cometer alguns erros, que venha a interpretar errado algum ensinamento, mas tudo isso faz parte do caminho de um aprendiz... Eu trouxe comigo muita bagagem, e estou aprendendo a largar tudo isso pra trás! Afinal, é só assim que serei capaz de deixar todo este novo conhecimento entrar e fazer parte de mim!

Pra variar eu sempre escrevo muito... mas é meu jeito! Sou assim, exagerada! Falante! Espontânea! Mas é assim que eu sou!

Obrigada a todos por tudo!
:)
Giselle Keller