terça-feira, 31 de março de 2009

Limites

Recebi o texto abaixo por e-mail e resolvi compartilhá-lo aqui, junto com outro texto que escrevi, baseado no que senti e refleti, ao ler este que se segue:

“Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos, os erros de nossos progenitores...
...e com o esforço de abolirmos os abusos do passado...
...somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado...
...os mais bobos e inseguros que já houve na história!
O grave é que estamos lidando com crianças mais “espertas” do que nós, ousadas, e mais “poderosas” que nunca!
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais...
...e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
Os últimos que tivemos medo dos pais...
...e os primeiros que tememos os filhos.
Os últimos que cresceram sob o mando dos pais...
...e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.
E, o que é pior...
...os últimos que respeitamos nossos pais, às vezes sem escolhas...
...e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical...
...para o bem, e para o mal.
Com efeito, antes se considerava um bom pai, aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens, e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais, e veneravam seus pais, mas à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeite.
E são os filhos quem agora esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E que, além disso, que patrocinem no que necessitarem para tal fim!
Quer dizer; os papéis se inverteram!
Agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para “ganhá-los” e não o inverso como no passado.
Isto explica o esforço que fazem tantos pais e mães para serem os melhores amigos e “darem tudo” a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem...
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais...
...a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo, aos nos verem tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão...
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os...
...e não atrás, carregando-os e rendidos às suas vontades.
Os limites abrigam o indivíduo.
Com amor ilimitado e profundo respeito”.
Mônica Monastério (Madrid-Espanha)

Agora segue o meu texto, comentando o de cima:

Este texto é uma ENORME VERDADE!
Ainda não sou mãe, mas o que mais vejo são mães e pais exatamente assim, como diz o texto, com seus filhos.
Por ainda não ser mãe, pode ser que muitos aqui não achem que estou capacitada a dar conselhos sobre isso, porém podem ter certeza que estou, pois vou ter meus filhos muito em breve e por amor a eles saberei criá-los como deve ser: Para a vida!
As atitudes permissivas e submissas que vejo em muitos pais hoje dia não ajudam seus filhos em nada...
Muito pelo contrário, prejudica e muito!
Não os prepara para a vida, não os torna fortes, não os permite romper as amarras, não os permite se tornarem adultos e se encontrarem como pessoas, como indivíduos.
Crianças e adolescentes precisam de LIMITES.
Se os pais não impõem estes limites, a vida vai se encarregar disso e de forma muito mais dolorosa e traumatizante.
Vocês não são imortais e um dia seus filhos terão que se virar sozinhos. Se vocês não os prepararem para isso, como eles irão se virar sem vocês?
Não é a toa que tem havido tantos suicídios entre jovens, tantos assassinatos praticados por eles, tanta irresponsabilidade com drogas, sexo, direção perigosa...
E consequentemente, tantos pais chorando a perda dos seus filhos, seja a perda da vida ou a perda da identidade, que fica ofuscada pela depressão ou pelas drogas...
Tenho visto inúmeras pessoas, hoje adultas, que ainda são como crianças, querendo que seus pais façam tudo por elas, as sustentem, aguentem suas pirraças e ainda por cima agem como se fosse obrigação dos pais tolerarem tudo isso de boca fechada.
Se amarem seus filhos, aprendam a dizer NÃO.
Aprendam a IMPOR LIMITES.
Aprendam a dizer ao seu filho que ele está ERRADO, quando assim estiver, e façam-no corrigir seu erro, ao invés de passar a mão na cabeça, como a maioria faz.
Aprendam que a vida é dura pra quem não está preparado para enfrentá-la, e esse preparo começa dentro de casa, desde quando seus filhos são bebês e começam a fazer pirraça para conseguirem o que querem.
E a maioria dos pais dá o que o filho quer pra não ter que aguentar a pirraça nem a choradeira...
Isso não está certo... Isso não é educar...
Pode doer mais em vocês do que neles, dizer NÃO, mas essa palavra pode salvar a vida do seu filho, irá ajudá-lo a enxergar que a vida não diz sempre SIM e quando se deparar com um NÃO, precisa saber aceitar e lutar pelo quer, porém sem pirraças, mas usando a inteligência para encontrar um caminho alternativo, ou então pensar se realmente o que ele quer é bom ou importante pra ele.
E o NÃO, deve vir seguido de uma explicação do por que do impedimento, para que ele entenda que este NÃO é para seu próprio BEM.
Dizer NÃO, porque NÃO, e ponto, não dá a seu filho uma justificativa e isso provocará uma reação ainda maior de raiva e injustiça nele. Provocará revolta.
Se seu filho estiver preparado para a vida, ele tentará argumentar com vocês, para modificar sua decisão. Escutem-no, pode ser que seus argumentos tenham valor e ele os convença a mudar de idéia.
Mas neste caso, não foi pirraça, e sim argumentos inteligentes que provaram que seu filho é independente e responsável para fazer certas coisas que vocês achavam que ele ainda não era.
Neste caso, vocês souberam educá-lo bem e devem ficar orgulhosos disso!



Giselle Keller

segunda-feira, 16 de março de 2009

Vidas Passadas e Lições Aprendidas


Muitas pessoas acham que morremos e pronto. Acabou.
Outras acham que morremos, vamos para outro plano e nunca mais encarnamos.
Eu, assim como muitos outros, acho que voltamos muitas vezes aqui, em corpos diferentes e épocas diferentes para aprendermos lições diferentes e com isso evoluirmos.
Eu tenho memória de algumas vidas passadas minhas então minha crença não podia ser diferente! Se não eu ia ter que achar que eu sou maluca!
A primeira que me lembro passou-se alguns séculos antes de Cristo, onde hoje é a Escócia. Eu era uma adolescente, aprendiz de sacerdotisa. Não me lembro de muitos detalhes, mas sei que era muito feliz! Me lembro de algumas coisas que estava aprendendo, do lugar onde vivia, de algumas construções, das roupas que usava e principalmente das coisas em que acreditava e vários rituais que participava.
A segunda que me lembro já foi depois de Cristo. Eu também era mulher, muito novinha (uns 12 ou 13 anos, mais ou menos) e fazia parte de um grupo que vivia se escondendo, pois guardávamos algumas escrituras que eram proibidas na época e estávamos sendo perseguidos por causa delas. Nos encontraram, mataram todo o grupo e se apoderaram das escrituras. Só me lembro disso, que vivia com muito medo, era muito pobre e as escrituras falavam sobre a verdadeira de história de Jesus, que nada tem a ver com o que está na Bíblia.
A terceira que me lembro foi na época da inquisição. Eu era bruxa, já adulta, ajudava pessoas doentes com ervas e medicamentos caseiros, morava sozinha e fazia feitiços. Eu era rancorosa e as vezes fazia feitiços para prejudicar pessoas que me tratavam mal. Fui delatada, encontrada e morta pela inquisição. Eu não tenho certeza absoluta, mas acho que fui queimada, porque sempre que chega nesta parte da lembrança eu sinto meu corpo quente e muita dor e não quero mais lembrar. E sempre tive medo e fascínio pelo fogo ao mesmo tempo.
A quarta que me lembro é bem mais recente, foi na América do Norte (ou norte do México). Eu era índia, porém já depois da descoberta das Américas e da “civilização” dos índios. Já usávamos calças jeans, porém mantínhamos nossas tradições xamânicas. Mas mesmo sendo mulher, me era permitido participar de rituais xamânicos e eu me lembro de alguns. Sempre ocorriam no mesmo local, no alto de um morro, em um círculo de pedras. Em um deles eu me lembro de ver a figura de um xamã que, creio, era ancestral da nossa tribo pairando bem grande por sobre o fogo da fogueira que estava acesa no meio do círculo. Em alguns rituais só lembro de mim como mulher no grupo, em outros haviam outras mulheres. Eu acho que eu era uma espécie de curandeira da tribo, pois era conselheira espiritual das crianças e ajudava a medicar com preparos naturais de ervas e feitiços.
Eu tenho alguns flashes de outras passagens minhas, porém não consigo localizá-las no tempo nem me lembrar detalhes.
O comum em todas estas encarnações que me lembro, é que eu era mulher e estava envolvida com religiões pagãs. Nestes flashes de outras vidas que não lembro detalhes, em algumas eu tinha marido, pois me lembro de ter um companheiro, porém não me lembro de quase nada, apenas de que em todas eu era mulher. Não sei se fui homem em alguma outra encarnação, se fui não lembro.
Estas lembranças vieram a mim de forma natural. As vezes vendo um filme ou documentário sobre algum lugar, época ou fato histórico, a memória vinha. As vezes vem em sonhos ou viagens astrais. Sobre a história de Jesus, o fato mais marcante na minha vida de hoje sobre isso é que, quando criança, estudei em um colégio de Padres. Lá, uma das disciplinas era o catecismo. Quando comecei a ter estas aulas, eu sempre interrompia o Padre que dava as aulas, dizendo que o que ele estava dizendo era mentira, que não tinha sido assim. Eu me lembro que sempre era castigada pelas coisas que dizia, até o dia em que ele falou em Maria Madalena. Eu me revoltei, levantei da carteira e disse que ele era louco! Que ela não era o que ele dizia, que era companheira de Jesus, que tinha linhagem nobre e que nunca tinha sido prostituta! Que ele estava ensinando um monte de mentiras e que eu nunca iria fazer a comunhão porque não podia compactuar com toda aquela mentirada e história falsa! Que Jesus não era o que ele dizia e que eu estava farta de ter que ficar ouvindo tudo aquilo e fingir que acreditava! Que eles eram um bando de assassinos! Eu fiquei tão possessa que fui retirada da sala e fui pro diretor. Acho até que cheguei a jogar coisas no padre... Eu só tinha 9 anos. Nunca ninguém tinha me falado nada daquilo, então de onde eu tirei isso, se não das minhas lembranças da segunda encarnação que relatei me lembrar aqui? Essas lembranças já nasceram comigo. Quando cheguei em casa eu chorei muito, contei a minha mãe (mas não dei detalhes) e pedi por favor que não me forçasse a fazer a primeira comunhão que tinha tomado nojo da igreja e que queria sair do colégio. Ela respeitou minha decisão, não fiz a primeira comunhão e quando completei a antiga 4º série eu saí do colégio e fui pra outro. Nesta época eu tomei tanta ojeriza de tudo que remetia ao catolicismo, que nunca mais entrei em igreja nenhuma, a não ser por seu aspecto histórico (pela arte: igrejas barrocas, góticas, renascentistas e de outras épocas, que visitei na Europa, com 11 anos, com minha tia e madrinha). Mesmo assim, me sentia muito mal dentro delas. Neste período eu comecei a me lembrar de flashes de duas das minhas vidas passadas, que relatei aqui, onde fui caçada e morta em nome da igreja. Hoje em dia já superei tudo isso, porque agora eu entendo a associação que fazia.
Esta última encarnação que eu me lembro, onde era índia, eu me lembrei através de uma vivência astral. Dormindo, eu fui levada por um xamã (o mesmo que na encarnação passada que citei apareceu pairando sobre o fogo no ritual) até um destes rituais que ocorreu naquela encarnação (como se voltasse no tempo) e eu revi o ritual, porém no corpo astral de quem sou hoje, vendo o meu corpo físico de quem fui no passado. O xamã não me disse uma palavra, só me levou até lá e nos comunicamos por telepatia. Ele apontou pra minha encarnação passada e eu sabia que era eu. Revi o ritual e entendi muita coisa sobre quem sou hoje e sobre dúvidas que tinha, que me foram respondidas ao rever este ritual. Esta experiência ocorreu no ano passado (2008), em um período em que eu estava praticando exercícios mediúnicos para despertar minha intuição e minha ligação com o mundo astral. E este xamã é um Guia Espiritual que tenho, que sempre se comunicou comigo, desde a infância, porém nunca tinha o visto. Esta foi a primeira vez.
Minha vida deu uma guinada enorme a partir desta experiência e melhorou imensamente! Em vários aspectos. Minha ligação com meus protetores astrais, com os elementais da natureza, com os devas e com outros seres aumentou imensamente!
O que eu quero, relatando toda essa minha experiência aqui, é mostrar que em cada vida que temos nós aprendemos alguma coisa e essas lições servem para nos fazer evoluir. Nós somos seres espirituais vivendo uma experiência humana, e não o contrário. Eu dei muitos passos em minha jornada evolutiva nesta encarnação atual e pretendo dar muitos outros mais!
Aprendi a ser aprendiz, para um dia poder ser mestre;
Aprendi a enfrentar o medo, para poder ser corajosa;
Aprendi a perdoar e não guardar rancor, pois o rancor vira contra mim;
Aprendi que, quando nos fazem mal, estão nos dando uma oportunidade linda de praticarmos o amor universal e o perdão, e que perdoar de coração nos faz um enorme bem, enquanto guardar rancor, mágoa e desejo de vingança nos deixa doentes;
Aprendi que a Natureza nos dá, todo dia, tudo o que precisamos, porém só devemos pegar o que nos é necessário para não esgotar seus recursos;
Aprendi que cada um tem suas crenças e elas devem ser respeitadas, para que possamos exigir respeito pela nossa;
Aprendi que cada um está em seu momento evolutivo e que este momento pode ser diferente do nosso, portanto, não temos o direito de julgar as ações de ninguém, pois são elas que levarão a pessoa a aprender as lições que ela precisa pra evoluir, que mesmo não concordando, devemos respeitar;
Aprendi que os animais e plantas são nossos irmãos, que também estão evoluindo e que devemos ajudá-los e compartilhar nosso amor com eles;
Aprendi que há inúmeros seres espirituais em outros planos que convivem conosco, que alguns estão ali para nos ajudar, outros para atrapalhar e outros para sugar nossas energias e que devemos saber diferenciar uns dos outros;
Aprendi que meditar é melhor forma de entrar em contato com meu Eu divino, meu Eu interior, e com isso me integrar com a energia Divina, me reenergizar e encontrar respostas para minhas dúvidas;
Aprendi que ainda há muito que aprender e que cada dia que nasce eu devo agradecer pela oportunidade de ter mais lições para aprender e para ensinar!
Mas a melhor de todas as lições que aprendi é que o Divino está dentro de mim e dentro de todos vocês! Que EU SOU parte do Divino! Que por isso, eu posso tudo e nada pode contra mim! Que EU SOU responsável pelo meu destino! Que EU SOU a vida, a luz, a substância, a inteligência e a atividade! Que EU SOU a chama do amor Divino! E que, portanto, EU SOU a perfeição e o amor! E se EU SOU, você também É!
Então lembre-se diariamente, ao acordar, que você tem mais um dia para aprender lições! Que você tem mais um dia para ensinar uma lição a alguém! Que você tem mais um dia para ser feliz! Que você tem mais um dia para compartilhar amor! Que você tem mais um dia para realizar seus sonhos!
Também aprendi que a Lei da Atração é maior de todas as Leis e que ela só funciona a meu favor seu eu souber usá-la, e que para isso eu preciso praticar o amor, o perdão, a gratidão e concentrar meus pensamentos e desejos no que eu quero, esquecendo meus medos e meus fracassos, pois se desperdiçar energia focando meu pensamento nisso é isso que vou continuar atraindo pra mim...
Portanto, ao acordar, escolha ser feliz! Escolha amar! Escolha evoluir! Escolha realizar seus sonhos! E faça por onde realizar tudo isso! Pois não adianta ficar deitado na cama ou no sofá só sonhando e desejando, pois não é assim que funciona. Ponha seus sonhos em prática, que ao fazer isso todo o Universo irá ajudar você, te direcionando em seu caminho, para que seus sonhos se concretizem!
Acredite! Preste atenção nas dicas e oportunidades que forem aparecendo em seu caminho! VOCÊ PODE TUDO!

Bjs!
Giselle Keller

;)

domingo, 15 de março de 2009

Ser Bruxa


Ser bruxa, pra mim, é interagir de igual pra igual com todos os seres da natureza!
É saber que animais e plantas são meus irmãos!
Que eles também tem alma e também estão aqui para evoluir, assim como nós!
E que posso conversar com eles e ser entendida, assim como entendê-los perfeitamente!

Ser bruxa é utilizar o que a Natureza produz, a meu favor.
É utilizar os medicamentos que ela cria, como ervas, plantas, frutas, raízes, mas sempre pedindo permissão e sendo grata ao auxílio emprestado a mim!
É me recarregar de energia Divina direto da fonte!
É andar descalça na Terra e sentir-me parte dela!
É tomar banho de rio, cachoeira ou praia e sentir-me abençoada e energizada! Sentir-me no útero da Mãe!
É deixar o vento revolver meus cabelos como um carinho...
É sentir o Sol me encher de energia!
É olhar pra Lua e seu brilho prateado me purificar a aura!

Ser bruxa é saber que eu posso manipular e criar energias e fazer muitas coisas boas com isso. E ruins também, se for de sua natureza... mas não é da minha.
É saber que o que eu desejo ao outro é o que vou receber de volta.
É saber que você atrai o que deseja, atrai aquilo no que se concentra.
Então concentro-me no amor, em ser feliz, em fazer os outros felizes e em conseguir tudo que quiser!
Ser bruxa é saber que a lei da Atração é uma grande força e usá-la a meu favor.

Ser bruxa é saber que os minerais e objetos também possuem energia e que posso vê-las e manipulá-las.

Que as pedras são como computadores e armazenam toda a sabedoria presente na Terra. Quanto mais antigas, mais sabedoria armazenada. São seres de imensa energia e poder e podem nos auxiliar com ensinamentos e curas!
 

Ser bruxa é saber que interagimos com tudo que está ao nosso redor através da nossa energia.
E dessa forma posso saber o que está carregado de energia positiva ou negativa.
Sendo assim, podemos carregar objetos ou pedras com a energia que quisermos e transformá-los em amuletos de proteção e/ou de poder.
E usar isso com responsabilidade.

Ser bruxa é saber que tenho um poder imenso!
É ter um magnetismo diferente.
É saber que posso usar esse magnetismo para atrair o que quiser pra minha vida!
É reconhecer outros bruxos e bruxas por este magnetismo, que chamo de Dom.

Ser bruxa é ser linda! E saber que ser linda independe de meus atributos físicos.
Ser bruxa é ser dona da minha vida e do meu destino.
É criar a cada dia o meu caminho.
É fazer escolhas e ser responsável por elas.
É traçar metas e cumpri-las.

Ser bruxa é saber como me comunicar com seres de outros planos.
É ser amiga deles.
É poder ouvi-los, seguir seus conselhos, pedir favores a eles, ser atendida e ser GRATA!
É ter pleno contato com os Elementais da Natureza, com Devas e outros seres ditos “mágicos”!
É saber que eles também estão em evolução e que parte dela é nos auxiliar na nossa!

E que parte da nossa é não utiliza-los para o mal nem para prejudicar ninguém, pois isso atrapalha a evolução de ambos.

Ser bruxa é me comunicar com os Deuses e Mestres!
É não ter preconceito contra a religião alheia.
É saber que cada um enxerga “A Verdade” de uma forma diferente, de acordo com seus preconceitos e crenças e que nós dificilmente vamos conseguir mudar isso.
Então respeite. Para então poder exigir respeito!

Ser bruxa é ser livre!
Ser bruxa é ser feliz demais!
Ser bruxa é ser filha da Terra, do Ar, da Água e do Fogo!
Ser bruxa é acordar todo dia com um sorriso e dizer Bom Dia ao Mundo!

Ser bruxa é ser sempre Grata!

Ser bruxa é acreditar que eu posso mudar esse mundo!
É saber que eu posso ajudar na evolução dos meus irmãos.
É usar o meu Dom para fazer coisas boas!
E com isso eu evoluo e ajudo na evolução dos demais!

Eu acredito que você já nasce assim, bruxa ou bruxo.
Faz parte de nosso espírito ser assim.
Portanto, os que não nascem com esse Dom, podem estudar o quanto quiserem, podem até chegar perto, conseguir manipular energia, se conectar com seres de outros planos, mas se não nasceram com o Dom, nunca vão conseguir fazer nada disso com a mesma intensidade que um bruxo nato consegue. E um bruxo nato é mais forte e dificilmente se deixa levar pelo ego ou pelas sombras, como infelizmente acontece com os que resolvem entrar neste caminho sem o Dom.

Não quero com isso dizer que somos melhores, mas apenas que somos diferentes.
Cada pessoa nasce com um Dom.
O Dom dos bruxos é essa interação maior com tudo que vem da Natureza e com todas as energias. É ser desperto.
O Dom dos músicos é fazer a felicidade de milhões de pessoas com as melodias e letras que compõem.
O Dom dos médicos é diagnosticar doenças e salvar vidas.
O Dom dos cozinheiros é fazer pratos deliciosos para apetecer nosso paladar!
Cada um tem um Dom especial e deve valorizá-lo!

O nosso é esse!!!! É sermos mágicas!!!
Amo ser bruxa!

Giselle Keller

Ser Pagão


O Paganismo é a base de várias religiões pré-cristãs, ou seja, que existiam antes de Jesus Cristo, onde os povos cultuavam vários Deuses (eram politeístas), onde cada Deus representava uma força da Natureza.
Os termos Paganismo e Pagão foram criados no período do Império Romano de forma pejorativa, para criar a ideia de que apenas os povos tidos como mais incultos (os camponeses – pois o termo é originário do latim paganus, que significa homem do campo) ainda eram politeístas, visto que, a partir do século IV, o Cristianismo passou a ser a religião oficial Romana e todas as culturas pagãs passaram a ser proibidas, as pessoas caçadas e até condenadas a morte, caso continuassem a praticar rituais pagãos.
Porém, mesmo assim, muitos ainda continuavam recusando-se a aceitar o Cristianismo e abandonar seus Deuses de devoção.
Sendo assim, muitos sacerdotes cristãos passaram a “cristianizar” rituais e festivais pagãos, dando-lhes um novo sentido dentro da religião Cristã, tentando facilitar a aceitação da nova religião. Entre estes estão (lembrando que estas adaptações referem-se ao Hemisfério Norte Europeu, pois ainda não se havia descoberto as Américas e a África ainda não era verdadeiramente explorada):
- Natal: Yule. Coincidia com o solstício de inverno ou saturnália, festa ao Deus Saturno (mitologia romana), onde se trocavam presentes; o pinheiro tornou-se a árvore de Natal, pois eram usadas pelos pagãos como representantes da vida, já que permaneciam verdes mesmo no inverno, onde tudo parece morto. Outros povos pagãos cultuavam Dionísio nesta data, com festividades que incluíam ceias regadas a muito vinho e felicidade, de onde surgiram as ceias de Natal.
- Páscoa: Festival de Ostara (ou Eostre), ritual da primavera (equinócio da primavera). Celebra a fertilidade e o renascimento. O Cristianismo adaptou esta festividade e criou a Páscoa, que seria o momento de celebrar a ressurreição de Cristo. Adaptaram também o hábito pagão de presentear com ovos coloridos ou comestíveis (que viraram os ovos de chocolate da páscoa) e o símbolo do coelho, que é um símbolo pagão da fertilidade e do início de uma nova vida. Até o próprio nome “Páscoa”, que em inglês é Easter, é muito semelhante ao nome da Deusa Eostre (mitologia anglo-Saxã).
- Festas Juninas: Beltane (30 de maio, no hemisfério norte) e Litha (ou solstício de verão – 21 de junho, no hemisfério norte). Entre os pagãos, em Beltane comemora-se a vida. Para isso, erguiam-se fogueiras, conhecidas como as fogueiras de Beltane, onde os pagãos passavam entre elas, com o intuito de livrarem-se de doenças e energias negativas. Também era erguido um mastro com fitas colorias, onde cada pessoa escolhia uma de sua preferência e dançavam ao redor do mastro, trançando as fitas e fazendo seus pedidos aos Deuses. Em Litha também fazem fogueiras. Daí surgiram as festividades juninas, com suas fogueiras, que são adaptações das fogueiras de beltane, e as danças de quadrilha e bandeirinhas coloridas. E o festival de Litha foi relacionado no cristianismo com a festa de São João.
- Batismo: É um ritual milenar, que acredita-se ter origem na Grécia, e era realizado por sacerdotes chamados de Baptas (daí a origem do nome). Todos que participavam do ritual deveriam banhar-se com perfumes antes da cerimônia, com o intuito de purificar seu espírito. Este ritual foi usado por todos os povos pagãos, cada qual com suas adaptações e depois foi também adotado pela religião Cristã.
- Casamento: Foi dos casamentos pagãos que surgiram os costumem de usar alianças de casamento, velas, incensos, flores entre outros atos ritualísticos que são usados nos casamentos cristãos.
Além destes há também o Hallowen, que corresponde ao Samhaim (31 de outubro - hemisfério norte). É o ano novo Celta, o festival dos mortos. É costume pagão neste festival confeccionar lanternas de abóbora. Daí se originou o festival dos mortos, o dia das bruxas ou Hallowen.

Ser pagão hoje é acreditar que não existe um Deus único (não ser monoteísta), mas sim vários Deuses.  Em rituais, quando preciso da energia específica de um Deus ou uma Deusa, me refiro a eles por seus nomes e os invoco.
Eu uso o Panteão Celta, mas existem outros.

Ser pagão também é crer que além dos Deuses, existe uma diversidade de outros seres que estão a nossa volta e que podem nos ajudar se precisarmos e soubermos ouvi-los.
É saber que estamos integrados com todas as energias da Natureza e com seus ciclos, e que essas energias interferem na nossa e a nossa nelas.

É sentir que estamos todos ligados: pessoas, animais, plantas, minerais. Que todos estamos evoluindo juntos, cada um a sua maneira. Que todos estão aqui com um propósito.

Ser pagão é fazer rituais em devoção aos Deuses e as energias da Natureza e nestes rituais fortalecer sua ligação com todas essas energias!
Ser pagão é conversar com os animais e plantas de igual pra igual e se sentir muito feliz com isso!

O paganismo não é só a base de várias religiões, mas também uma filosofia de vida. Toda a mística que envolve o termo “pagão” deveria ser revista pelas pessoas que ainda acham que o paganismo é coisa do “demônio”...

Como pagã, eu sigo a Roda do Ano, dos ciclos da Natureza. Em cada estação nós comemoramos o que ela representa em rituais. A Roda do Ano corresponde às estações do ano. Em cada época recebemos energias diferentes da Natureza e das Divindades. Cada fase do ciclo natural representa uma fase da vida: nascimento, crescimento, velhice e morte.

O Calendário Celta é inspirado calendário Lunar, com influencias do Solar, porque os celtas regulavam sua vida segundo as fases da Lua (Calendário de Coligny), e ritmavam-na por quatro grandes festas sazonais.
Os celtas se basearam nas quatro estações para construir a sua cultura e ritos, e sua mitologia era baseada no curso do sol para contar a viagem dos guerreiros ao Sidh (montes que se acreditavam ser o lar de um povo sobrenatural vinculado às fadas e elfos de outras tradições). Sua cultura é baseada no ciclo da vida e da natureza que rege os homens e as suas interações. Dessa forma:
a. Iniciamos nosso ciclo de vida (Oilmec) - Primavera.
b. Compartilhamos da vida (Beltane) - Verão.
c. Tornamo-nos Sábios (Lughnasadh) - Outono.
d. Transformamo-nos e Regeneramo-nos em uma nova vida diferente (Samhain) - ANO NOVO CELTA - Inverno.

Giselle Keller

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Como conviver em harmonia com está em um momento evolutivo diferente?

É comum que pessoas que se dedicam a evolução espiritual se sintam diferentes, incompreendidas, como se estivessem sozinhas em seu caminho.
Eu já passei por isso também, essa sensação de incompreensão, de estar só no mundo, de não conseguir me relacionar com ninguém...
A primeira coisa que temos que entender é que cada um tem seu caminho espiritual a seguir, cada um tem seu momento.
Temos que respeitar isso.
E não é por estar em um momento espiritual de evolução diferente que não podemos conviver com outras pessoas que estão em outros momentos, ou patamares, de evolução.
O primeiro passo é aceitar isso.
Pra nós, pessoas que se dedicam a evoluir espiritualmente, é tão natural aceitar certos fatos, tão óbvio que precisamos nos autoconhecer para então evoluir, que fica muito difícil quando outras pessoas não se interessam por isso ou até acham graça!
Eu aprendi que não devo me preocupar com isso.
Aprendi que não é insistindo com as pessoas que elas devem meditar, procurar olhar pra dentro de si mesmas, se instruir mais sobre o mundo espiritual e sobre evolução que vou conseguir que elas façam isso.
Não.
Aprendi que é dando o exemplo que isso funciona.
Eu medito diariamente, enriqueço meus conhecimentos diariamente, ajo de acordo com o que acho certo para progredir espiritualmente e positivamente e minha vida só tem melhorado, e muito, depois que passei a agir assim.
Acontece que todos a minha volta notaram isso.
Minha energia mudou.
Isso contagia quem está em volta e as pessoas passam a querer isso para suas vidas.
Com isso elas perguntam o que eu faço pra minha vida dar certo, o que faço para ser tão feliz.
Aí eu conto.
Conto que escolhi ser feliz, conto que sou eu quem escreve meu destino, que faço isso desde o primeiro instante do meu dia, dando bom dia ao mundo e declarando que terei um dia maravilhoso, repleto de felicidade, amor, saúde, sucesso e prosperidade, e que se algum obstáculo aparecer em meu caminho eu terei discernimento e competência para superá-lo rapidamente.
Conto que EU SOU PARTE DO DIVINO E QUE O DIVINO ESTÁ EM MIM, que portanto não tenho nada a temer.
Conto que medito todos os dias para me reconectar com a energia divina em mim.
Conto que amo a tudo e a todos e que o exercício do amor incondicional é um passo importante para a evolução espiritual.
Simples assim.
As pessoas não costumam aceitar que são elas que escrevem seu destino, preferem jogar essa carga em seu Deus, dizendo que Deus quer assim...
É uma lástima que ainda haja tanta gente no mundo pensando assim, mas temos que respeitar o modo de enxergar a verdade de cada um.
Com a evolução espiritual, os véus de nossos olhos vão caindo e um novo mundo se descortina a nossa frente.
Isso aconteceu comigo e com tantos outros e vai acontecer com os demais também.
É apenas uma questão de tempo.
O que podemos fazer é simplesmente dar o exemplo.

Portanto, sejamos seres de luz para iluminar os que estão a nossa volta e eles irão se iluminar também.
Mas não se transforme em um eremita, se isolando e iluminando apenas o nada.
Ame seus semelhantes, apesar da diferença.
Conviva com eles.

Beijo grande,
Namastê!
Giselle Keller

Aprenda a acreditar em seus sonhos

Muita gente diz que sonho não põe comida na mesa.
Se todos pensassem assim, diversos cantores sertanejos não estariam fazendo sucesso, atletas não teriam ganhado suas medalhas olímpicas, seu João da padaria não estaria lucrando com seus pães e mais uma série de pessoas que você conhece não estariam bem de vida por terem descoberto seus talentos e acreditado neles.
Todos nós temos talento para alguma coisa.
Sempre existe algo que fazemos com gosto e fazemos bem feito.
É só fazer deste dom seu “ganha pão”!
Então pare de reclamar da vida, do seu empreguinho “pé de chinelo” e acredite em você!
Descubra seu talento e acredite nele!
Sonhe sim! Sonhe muito!
Mas faça por onde tornar seu sonho real!
Realize-se!
Trabalhe no que ama e seu trabalho vai ser só prazer!


Giselle Keller

Caridade


Ao fazer caridade, faça por amor ao próximo, sem esperar recompensa por isso. Se não sentir prazer, satisfação, por estar fazendo o bem, é porque não o fez de coração, não fez por amor.
Dessa forma, provavelmente o fez por desencargo de consciência, esperando que algum Deus o recompense por seu ato. Se assim foi, essa recompensa jamais virá.
Só recebemos o que plantamos. Por isso é que só devemos fazer o que nosso coração mandar. Mas devemos sempre ter cuidado com esse julgamento.
Devemos saber discernir o desejo do coração da vontade provinda de vaidade, rancor, vingança e outros sentimentos menores e até negativos.
Nosso coração sempre acerta.
Se dermos algo esperando aprovação Divina em troca, estamos fazendo o certo pelos motivos errados.
A única recompensa que devemos esperar por atos de caridade é a felicidade do outro. Saber que seu ato trouxe esperança e alegria a alguém. Isso nos dá prazer, nos faz sentir bem e não aliviados.
A maioria das pessoas faz caridade para tirar de suas costas o peso de não fazer nada para ajudar o próximo.
Dar esmola não ajuda ninguém.
Só faz deixar o esmolante mais acomodado com sua situação medíocre, de mãos estendidas esperando migalhas que cada hora vem de uma mão diferente.
Muitas vezes de troco de moedas que quem deu queria mesmo era se livrar delas.
A melhor ajuda que se pode dar a uma pessoa nessa situação é ajudá-la a erguer a cabeça, reencontrar sua dignidade, amor próprio e procurar uma ocupação para que possa usar suas mãos, não mais para esperar que o dinheiro caia do céu, mas para produzir seu próprio sustento.
Caso não possa lhe ajudar neste sentido, é melhor que não faça nada, pois qualquer outra atitude só o afundará ainda mais na condição sub-humana em que já está.

Giselle Keller – 10/08/1999