domingo, 17 de fevereiro de 2008

Hipócritas

Não gosto de “gente de classe”
As “etiquetas” da sociedade
Só servem para mascarar as pessoas.
Se tornam todos iguais
Imitando uns aos outros
Seguindo regras impostas
Por sabe-se lá quem disse
Que era a maneira certa de se agir.

Certo é ser quem se quer ser.
Certo é ser autêntico
Seguir seus instintos, suas vontades
O que seu coração mandar.

Nunca deixe seu dinheiro
E nem seu sucesso
Mudarem seu íntimo.
Quem comanda seus passos
É seu coração e não a sociedade.

Se der ouvidos a voz das regras
Se tornará um deles
E deixará de existir.
Vai ser mais um bonequinho
Manipulado por regras ditadas pela moda
Que é eleita por aqueles que dominam
A máquina do comércio.

Giselle Keller