De onde viemos e como evoluímos

Tudo é energia e seu caminhar/evoluir se resume na interação entre essas energias e seu aprimoramento. Assim, começo este texto explicando que é importante termos consciência que além do Plano Físico, em que vivemos com nosso corpo físico, há outros, que muitos chamam de outras dimensões. Estes Planos são: o Plano Físico (denso e etérico), Plano Astral, Plano Mental (inferior e superior), Plano Intuicional, Plano Espiritual, Plano Monádico e Plano Divino. Na verdade, todos estes Planos estão “misturados”, interligados, não são como uma escada. Estão todos no mesmo lugar, porem em dimensões diferentes. Ou seja, apesar de frequentemente usarmos a expressão “Plano Astral”, não existe um Lugar chamado plano astral, o que existe é Estado Astral da matéria.

O que eu creio mesmo é que nosso espírito é imortal e que quando nosso corpo físico morre nós vamos para esta dimensão chamada Plano Astral, onde continuamos nossa evolução espiritual junto a espíritos evoluídos e outros seres, seguindo um plano divino de evolução (portanto um plano traçado pelo Divino – Deus – Grande Espírito), onde (em um nível diferente de consciência) nós "revemos" nossa encarnação, para avaliarmos nossas atitudes, decisões tomadas, erros e acertos cometidos, de acordo com o nosso livre arbítrio. Assim nos preparamos para voltar em uma nova encarnação, onde teremos novas lições pra aprender, e novas chances de aprendermos as lições que não conseguimos aprender na encarnação passada. Acho que essa é uma visão muito próxima do espiritismo, porém não acredito no conceito de Carma como uma forma de “pagar pelo que cometeu”, e sim de aprender o que não aprendeu e corrigir os erros que cometeu, pois é assim que se aprende e se evolui.

O que relato a seguir é a minha crença sobre de onde viemos e porque estamos aqui. Com 27 anos eu entrei para uma Ordem Mística (de conhecimentos universais), no Rio de Janeiro, onde aprimorei meus ensinamentos sobre este assunto e, apesar de não ter seguido meus ensinamentos nesta casa (pois mudei de cidade e não pude continuar), muito do que aprendi lá trago até hoje comigo como verdade, e quando mais me conecto com o astral e com os seres Divinos de evolução mais elevada, mais vejo que tudo é assim mesmo. Boa parte do se segue aprendi nesta Ordem, o restante aprendi através dos contatos que consigo ter com seres mais evoluídos, principalmente através da meditação e do uso das medicinas sagradas do Xamanismo, e sinto tudo isso como uma grande verdade dentro de mim. Portanto o que relato agora corresponde as minhas crenças pessoais sobre o assunto.

Existe uma energia criadora que eu chamo de Plano Divino, ou Grande Espírito. É o que a maioria das pessoas chamam de Deus. Eu não creio que essa energia seja um ser. E muito menos que seja masculino ou feminino. Creio ser uma energia de vida, que origina absolutamente tudo que existe, em todo o universo e em todas as dimensões. Portanto, essa energia tem ambas as polaridades, masculina E feminina.

Essa energia também evolui. E para evoluir, ela precisa adensar sua energia, que é a mais pura que existe, em diferentes tipos de matéria, para poder interagir nos outros planos. E é assim que esta energia vai criando tudo que existe, pois é assim que ela evolui, a partir dela mesma. Em cada plano essa energia vai se adensando, até que chega ao plano físico, onde, para conseguir vivenciar experiências essa energia precisou criar corpos físicos, para que possa habitar e vivenciar o que vivenciamos aqui.

Dessa forma, o homem é a união de seu corpo físico (veículo) e de uma centelha da energia divina (espírito). Da mesma forma o são as plantas e os animais. Essa criação se dá da seguinte forma: Nosso espírito (ou mônada) surge no plano divino, envolto em matéria monádica, onde consegue expressar consciência de forma mais pura (divina). Abaixo do plano monádico ele vai se envolvendo com outros tipos de matéria, pois, para expressar consciência nesses planos, ele precisa de um veículo para sentir as vibrações de cada um destes planos e ter suas experiências.

O espírito então se apropria de um átomo primordial (ou permanente) do plano espiritual (átomo aqui não é o mesmo que na ciência convencional), depois de um do plano intuicional e um do plano mental superior. Este último serve de receptáculo para os outros dois e formará o Corpo Embrionário deste ser, também chamado de Corpo Causal (corresponde a sua alma ou Eu Superior), formando uma tríade denominada Tríade Superior. Os outros três átomos primordiais ou permanentes (mental inferior, astral e físico) irão formar outra tríade, a Tríade Inferior.

Cada átomo que o espírito (ou mônada) se apropria passa a pertencer a ele em caráter permanente. E esta apropriação não é aleatória. Existem Seres Superiores que orientam essa apropriação, porém não vou entrar nesta explicação aqui, pois começaria a ficar ainda mais complexo e confuso para o entendimento da maioria...

Cada átomo permanente originará um corpo, e estes corpos são chamados de Corpos Sutis e correspondem aos nossos corpos além do físico, que existem em outros planos (dimensões). Portanto, possuímos nosso corpo físico e também um corpo etérico, um corpo astral, um corpo mental inferior e assim por diante, cada um em seu plano. Apenas para esclarecimento, cada plano possui sete subdivisões de densidade de matéria, que são denominados de Divisão Setenária. No plano físico possuímos os estados: sólido, líquido, gasoso, que são os planos densos e os planos etérico, superetérico, subatômico e atômico, que são os planos etéricos (daí o corpo etérico). Como as matérias dos corpos sutis possuem níveis de sutileza e densidade diferentes, convivem no mesmo lugar, se interpenetram, coexistem no mesmo espaço.

Fonte da imagem: http://atlantiisholistica.blogspot.com.br/2014/01/os-sete-corpos-espirituais.html

Estes corpos que são formados em cada plano são veículos para que o espírito se adeque a planos inferiores (pois se originou no plano divino) e experimente as formas de consciência destes outros planos. Nos planos divino e monádico, o pensamento não tem forma. Ele evolui a partir dele mesmo, não precisando de veículos para experimentar outras formas de consciência.

Conforme o espírito vai se apropriando dos átomos de cada plano, vai formando-se também um fio dourado (Sutratma), que nasce no plano monádico e segue passando por todos os planos até chegar ao último (Físico), ligando os corpos entre os planos (portanto todos são partes de um mesmo corpo). Essa ligação durará por um longo tempo, até que o espírito aprenda todas as lições, viva todas as experiências que precisa vivenciar em cada plano e retorne ao plano divino.

Para que visualizem melhor, segue um esquema que eu fiz:

Os planos físico, astral e mental são os campos de evolução do reino humano, vegetal e mineral. Os planos espiritual e intuicional são campos de evolução super-humano (onde não precisa mais encarnar). Os planos monádico e divino são os campos de evolução divino.

O espírito começa sua evolução no reino mineral, passa pelo vegetal até chegar ao animal e depois ao humano (o que pode ocorrer em planetas diferentes). O primeiro átomo a ser ativado é o átomo físico, no reino mineral. O segundo é o átomo astral, no reino vegetal e o terceiro é o mental inferior, no reino animal. Quando chega ao reino humano, os três átomos da tríade inferior já estão ativados.

Em sua sequência evolucionária, o espírito começa no reino mineral, indo do metal bruto ao urânio e depois de pedra simples até pedras preciosas. No reino vegetal vai das mais inferiores (plantas rasteiras) até a grande Sequóia. No reino animal evolui de protozoário até os mamíferos mais desenvolvidos. Depois chega ao Reino Humano. E é só passando pela condição de Ser Humano que a tríade inferior vivencia as experiências realmente importantes para o espírito. E só quando ativar a tríade superior é que este espírito estará em condições de pensar e criar livremente. Além disso, a evolução do ser humano só se completa após a união destas duas tríades, e esta união só ocorre após o completo desenvolvimento da tríade inferior. Quando esta ligação entre as duas tríades ocorre, ativam-se os átomos da tríade superior, o que faz com que o átomo mental superior exerça uma atração sobre a unidade mental como um todo e provoque a vinculação das duas tríades, mas que apesar de vinculadas permanecem individualizadas.

A ligação entre elas se dá através do que se denomina Antakarana, que corresponde a um elo de ligação, uma ponte (também chamada de ponte do arco-íris), que une as duas tríades. O Antakarana é formado por matéria mental e precisa ser ativado e desenvolvido para que a ligação entre as tríades ocorra, e essa construção se dá com a evolução do espírito enquanto ser humano.

Para uma maior compreensão das tríades, é importante deixar claro dois pontos: o primeiro é que a tríade superior corresponde à alma ou Eu Superior, enquanto a tríade inferior corresponde à personalidade do espírito ou Eu Inferior. O outro ponto que quero enfatizar é que o espírito não desce para a alma e da alma para a personalidade, o que ocorre é o contrário. O espírito se apropria dos átomos de cada plano, chega aqui no plano físico e inicia sua jornada de volta, com suas experiências evolucionárias, como já descrevi.

Portanto, o completo desenvolvimento da tríade inferior também envolve o desenvolvimento do Antakarana, para que esta tríade se conecte a tríade superior. Quando esta conexão ocorre, e se dá a ativação dos átomos da tríade superior, o espírito não precisa mais encarnar no Plano Físico, pois ocorre a ascensão espiritual. Sua evolução agora passará a ocorrer em outros Planos.

Assim, para evoluirmos e desenvolvermos o Antakarana (ponte de ligação entre as tríades) é necessário que nos dediquemos sempre as nossas missões em cada vida, em cada encarnação, e em aprendermos as lições que nos são colocadas. Que busquemos sempre nos aproximar de energias elevadas, através de práticas espirituais, orações, meditação, mantras, rituais, nutrindo apenas sentimentos positivos e absorvendo todo o conhecimento que nos é disponibilizado em cada encarnação. Entre todos estes, a meditação, a oração e o uso das medicinas xamânicas são, em minha opinião, os melhores caminhos para se buscar a conexão com nosso Eu Superior, nossa alma, nossa centelha divina, firmando o propósito de construir a ponte de ligação entre a tríade inferior e a superior, fortalecendo e desenvolvendo o Antakarana.

Alguns podem estar confundindo o Antakarana com o famoso “fio de prata” que nos liga a nosso corpo astral. Não confundam. Não é a mesma coisa. O Fio de Prata é na verdade dourado e é o fio dourado Sutratma, que já mencionei, que liga a mônada (espírito) aos nossos corpos sutis e ao corpo físico. Esta ligação pode ocorrer pelo chacra umbilical, pelo cardíaco, pelo frontal ou coronário, e esta variação se dá de acordo com o grau de evolução de cada um. Este fio é também chamado de Fio da Vida, pois é através dele que a mônada nos envia energia vital e interliga os corpos sutis. A troca de cores por alguns autores e estudiosos ocorre porque alguns clarividentes veem o fio como prateado, pelo seu brilho, mas na verdade é dourado.

Enfim, quando a vida deixa de enfocar o plano físico (ao paramos de encarnar), o átomo físico se recolhe para o Sutratma, ficando passivo no plano astral. Em seguida a vida deixa de enfocar o plano astral e seu veículo de consciência passa a ser o plano mental inferior. Assim, os átomos primordiais físico e astral se recolhem passivos para o Sutratma, ficando no plano mental inferior, desativados. Quando a vida para de enfocar o plano mental inferior, o átomo primordial mental inferior é desativado e a tríade inferior se desfaz, porém seus átomos primordiais, passivos no Sutratma, se recolhem ao corpo causal, seguindo para a evolução Monádica e depois Divina, porém não vou me estender neste assunto, pois envolverias explicações bem mais complexas que nem eu entendo bem ainda, e nem sei se chegarei a entender ainda nesta encarnação.

Outra informação importante para nossa evolução, enquanto seres humanos, é sabermos que, além pertencermos ao Reino Humano, somos responsáveis pelos Reinos Inferiores e devemos buscar nos aproximar e sintonizar com os Reinos Superiores. Os Reinos Inferiores são o Reino Mineral, Reino Vegetal e Reino Animal. Alguns incluem o Reino Elemental como inferior, porém não sei se concordo muito, porque os considero em nível de evolução igual ao nosso. Mas como em muitos rituais e em ocasiões de necessidade da energia destes seres nós pedimos seu auxílio, então, de qualquer forma, temos responsabilidade com eles também, principalmente se os “usarmos” para pedidos que não sejam para beneficiar outros, já que assim estaríamos interferindo negativamente em sua evolução pessoal.

 

Entre os Reinos Superiores está principalmente o Reino Dévico, que se subdivide em hierarquias diferentes. O Reino Dévico possui o reino de hierarquia espiritual, reino de hierarquia angélico, reino de hierarquia dos devas construtores, entre outros, onde cada deva tem sua função. Muitos chamam seres dévicos de elementais, e eu mesma fazia muita confusão com isso até pouco tempo, pois em alguns lugares que frequentei as pessoas chamavam muitos seres dévicos de elementais. Porém agora, após contato mais frequente com estes seres, vi que são na verdade Devas, e que outros são Mestres, Guias, Deuses e Protetores de Dimensões mais evoluídas. Muitas vezes eu via seres conectados a árvores, por exemplo, e achava que eram seus espíritos, ou os elementais daquelas árvores. Agora sei que é o que eu vejo é o Deva responsável pelo desenvolvimento daquela árvore e do espírito que nela habita. Elementais são outros seres. Quem conversa comigo é o Deva da árvore. Porém também já pude contatar, algumas vezes, o espírito da árvore mesmo, e daí pude ver a diferença entre o que é o espírito que está habitando o corpo físico da árvore, o que é o Deva que cuida de sua evolução e o que são os elementais que interagem com ela! Mas o espírito que habita o corpo dos vegetais também sente, também compreende muita coisa ao seu redor. 

Já tive uma experiência em sentir o pavor de uma árvore ao perceber que a árvore ao lado estava sendo cortada e que ela era a próxima. Depois disso, compreendi que tanto plantas como animais tem sentimentos. Assim, por que a morte de um animal é mais importante que a de um vegetal? Há tantos que choram e defendem a vida dos animais, se tornam veganos, porém continuam comendo vegetais, raízes, brotos, etc., que também morreram para servir de alimento. Sem querer julgá-los, é uma opção de vida. Mas se algum dia algum deles puder sentir o que eu já pude sentir, que é a agonia de uma planta ao perceber que perderá sua vida, vai entender que não há diferença entre a morte de uma planta e a de um animal...

Sendo assim, espero ter ficado claro aqui que por termos responsabilidade pelos reinos inferiores, devemos cuidar deles e não usá-los! Um passo importante em nosso caminho evolutivo é ter esta consciência. Com isso não estou dizendo que não devemos comer carne ou vegetais. Uma coisa nada tem a ver com a outra, mesmo porque faz parte da evolução dos espíritos dos animais e plantas que são sacrificados para nossa alimentação passar por esta experiência. Da mesma forma que o é para as plantas, frutas, verduras, ervas e raízes que usamos como medicamento. Todos morrem para nos fornecer alguma coisa. Infelizmente ainda não podemos nos alimentar apenas de luz, então não há como vivermos sem sacrificar animais e vegetais. Mas podemos sim, tratá-los como seres tão divinos quanto nós, tendo respeito por eles, dando-lhes uma vida digna, cuidando de seu meio ambiente. E os animais e plantas criados para nossa alimentação devem ser tratados com o mesmo respeito e dignidade.

Além disso, também afirmei aqui que é importante aproximarmo-nos dos reinos superiores. Os Devas, Guias, Protetores, Deuses e Mestres convivem conosco, em outro Plano, tendo sua evolução paralela a nossa. Possuem energia de elevado grau de pureza e trabalham com vibrações de energia. Toda a circulação de energia em nosso universo é assistida por estes seres e eles também são responsáveis pela manipulação de substâncias. Estes seres não possuem corpos densos e nossa conexão com eles se dá através do plano físico-etérico. Atualmente, nesta fase de transição de era que estamos vivendo, estes seres tem tido grande importância na transformação da energia do planeta como um todo. Nossa interação com eles é fundamental para a evolução da Terra e nossa passagem para a nova era e para a nova dimensão.

Para entrarmos em contato com sua energia, precisamos vibrar em energias mais puras e o fazemos por meio da prece, invocação, evocação, músicas, perfumes, cores, cerimônias ritualísticas, medicinas xamânicas. Tudo isso transcende a densidade material do mundo físico e nos aproxima destes seres.

Para os que não compreendem a diferença entre invocar e evocar segue uma explicação bem simples: Evocar é o mesmo que convocar, chamar à nossa presença. O fazemos através de cerimônias ritualísticas ou por encantamentos, evocando Elementais, Devas, Mestres, Deuses, ou seja, convoca-se a presença do ser em questão ao ritual ou cerimônia. Invocar é falar com, é uma forma de comunicar-se com outro ser. Sendo assim, a evocação é ativa, pois você provoca uma reação, enquanto a invocação é mais passiva. Na evocação o ser vem a nossa presença e se manifesta, na invocação ele nos ouve e envia sua energia.

Em nosso caminho evolutivo devemos usar a vibração da devoção, usar o conhecimento de forma inteligente e nutrir sentimentos de amor e doação. Por este motivo que procuro sempre trabalhar em rituais que estejam em corrente com hierarquias dévicas, evocando estes seres de luz para ajudar com sua energia pura nos trabalhos, para me harmonizar, harmonizar meu lar, ajudar pessoas, ajudar animais, ajudar a proteger o Planeta, enfim, em qualquer ritual que sua presença, luz e energia possam ser úteis para aumentar a vibração positiva e evolutiva.

Com minha experiência mediúnica já tive a bênção de ver e me comunicar com vários seres diferentes. Já vi tipos diferentes de Elementais, Devas, Guias, Protetores, Deuses e Mestres. Baseando-me nesta experiência, uma coisa que quero ressaltar novamente aqui é sobre a nossa responsabilidade. Assim como no reino humano, os seres dos outros reinos também estão em evolução, portanto encontramos, por exemplo, alguns elementais que são quase como crianças, inocentes, enquanto outros são seres de maior sabedoria. Mas todos eles possuem estreita ligação com a natureza, tendo o poder de manipular e influenciar as forças naturais. Em nossos rituais podemos solicitar o auxílio destes seres para que usem dessa ligação em nosso favor. Não se deve brincar com isso.

Eu já usei o auxílio destes seres algumas vezes, porém nunca de forma irresponsável, apesar de algumas vezes em benefício quase particular. Já precisei pedir auxílio para afastar a chuva de cima da festa do casamento de uma grande amiga, já precisei do auxílio para acalmar uma égua quase selvagem e conseguir me aproximar dela para cuidá-la (ficou tão dócil que os que estavam em volta e conheciam a fama da égua não acreditavam no que viam), os elementais também já me ajudaram a resgatar quatro éguas que se perderam em uma mata (pedi que as trouxessem até mim, após cinco dias já perdidas e tendo sido procuradas por peões experientes, sem sucesso, e em menos de 15 minutos elas vieram até onde eu estava), entre outros “zilhões” de exemplos. Sempre sou atendida. E sou muito grata a eles por isso! São seres magníficos, muitos são muito puros, por isso novamente friso que não devemos usar o contato com eles de forma irresponsável.

Portanto, concluo esta explanação dizendo que todos nós devemos ter consciência de que nosso trabalho enquanto seres humanos é indispensável para a construção de um mundo melhor para todos nós, de todos os Reinos, visando sempre a evolução de todas as formas de vida e energia com as quais convivemos, sentindo ou não suas presenças ao nosso redor. 

Do Divino viemos, ao Divino retornaremos!

Ahá!

Giselle Keller

Explicando o que aconteceu durante minha entrada e saída do clã de bruxaria tradicional de SP – Parte 02 e última

Seguindo de onde parei no relato anterior!

Eu tomei a decisão, saí do clã de bruxaria de SP e continuei indo a casa de xamanismo em Niterói, pois lá me sentia super bem, era uma energia totalmente oposta! Limpa, Divina, imensamente mais forte, que me deixava leve, me transmitia segurança, paz interior, me sentia verdadeiramente acolhida, sem nenhum outro interesse que não fosse minha cura e meu bem estar!

Bom, numa destas idas eu acabei tendo a vivência mais sinistra até hoje, em minha vida! Vamos do começo....

Nesta casa que estou frequentando agora tem um encontro mensal que eles chamam de Círculo Xamânico de Mulheres e Círculo Xamânico de Homens. São grupos de estudo e bate papo sobre problemas pessoais, onde se estimula a irmandade entre os membros do grupo. Não é uma terapia em grupo, é para que alguns problemas pessoais ou dúvidas sejam colocados e possa ser explorada (dentro dos conceitos xamânicos) uma forma de lidar com cada um destes problemas e resgatar o nosso eu interior, identificar o porquê dos problemas, onde estamos deixando de manter o controle sobre nossas vidas e o que cada um precisa mudar.

Os círculos são em separado para que tanto os homens como as mulheres possam se sentir mais à vontade para falar de seus problemas e questões pessoais, pois além de algumas coisas serem constrangedoras para alguns falarem na frente do sexo oposto, há muitos casais no grupo, então as questões conjugais acabariam não sendo colocadas, por estarem na frente dos parceiros. Mas umas duas ou mais vezes por ano os círculos serão juntos.

Então, num determinado fim de semana fui ao círculo de mulheres, num sábado, e foi sensacional!

Amei!!!!

Os dois círculos ocorrem no mesmo horário, pois lá tem dois templos diferentes, então cada grupo fica em um.

No círculo de mulheres rolou um bate papo bem legal no começo, sobre o sagrado feminino, sobre uma das missões do xamanismo ser resgatar este sagrado feminino e a feminilidade da mulher, depois entrou em conceitos ligados as bases xamânicas, de igualdade, amor, irmandade, e tudo isso na força da ayahuasca (consagramos ela logo no começo). Quando já estávamos avançados na força, fizemos uma jornada xamânica. A xamã de grau mais elevado da casa nos guiou pela jornada assim: nós deitamos em colchões e ela começou uma processo de relaxamento, batendo o tambor e nos pedindo pra ir relaxando cada parte do corpo. Findado o relaxamento, ela nos guiou por uma floresta, junto a nossos animais totem, até chegarmos ao pé de uma montanha. Aí subimos a montanha e lá encontramos um grupo de anciãs, nos sentamos com elas em torno de uma fogueira, e perguntamos a elas o que significa irmandade. Daí em diante cada uma teve a sua experiência, enquanto ela (a Xamã) ficava entoando cânticos xamânicos e batendo o tambor. Depois de um tempo ela nos guiou de volta pela montanha e pela floresta até retornarmos para a sala.

Aí cada irmã relatou sua experiência.

Só que eu apaguei e não tive experiência nenhuma, o que achei bem estranho, pois minhas vivências sempre são super ricas...

Aquilo me deu um certo incômodo, pois senti que havia algo errado comigo...

No fim do círculo ela nos passou algumas perguntas para refletirmos durante este mês e levarmos as respostas pra ela no próximo encontro, para debatermos.

Essas perguntas nos levam a uma profunda reflexão de nós mesmas!

Após o círculo eu e outra irmã fomos fazer nossa iniciação ao rapé com o xamã de grau mais elevado da casa.

Na iniciação ao rapé são 7 sopros seguidos, após pequenos intervalos entre eles, só que logo após o primeiro eu desabei!

Fiquei em brasas, suava por todos os poros, comecei a fazer limpeza por tudo que é lado, sem parar, e eu estava em jejum, não tinha o que colocar pra fora...

Fui ficando fraca, minha pressão caiu, e por mais que eu limpasse eu vi que tinha algo preso em mim que não saia.

Foram 2 longas horas...

Eu vomitava e via saindo uma coisa preta de dentro de mim, mas quando olhava de novo o vômito era branco, porque não tinha nada no estômago... As coisas pretas eram a energia ruim que eu estava pondo pra fora...

A outra irmã que estava fazendo a iniciação junto comigo já estava no 5º sopro de rapé e eu sem conseguir levantar do chão de tão fraca com o primeiro. Com muito esforço eu consegui ir pro segundo sopro, aí quase morri. A sensação que eu tinha é de que não ia mais conseguir voltar pro corpo. A outra irmã terminou os 7 sopros e o Xamã a liberou pra ir.

Aí ele perguntou o que estava se passando comigo, se eu estava tendo alguma visão ou sensação. Eu disse a ele que tinha alguma coisa ancorada na minha energia e que eu não estava conseguindo me livrar daquilo, por mais que eu tentasse. Às vezes eu quase conseguia tirar, mas ela se agarrava em mim de novo, e a pressão que fazia estava um pouco acima do meu umbigo, na região do plexo solar.

Meu corpo astral estava totalmente deslocado do meu corpo físico, o que me deixava sem controle sobre ele, portanto mal conseguia me mexer ou falar. E toda hora eu ficava me vendo no grupo da Clã que eu frequentava antes, como se eu estivesse ancorada lá e eu queria sair, mas não conseguia sozinha, porque não estava tendo forças...

Eu não pedi ajuda antes porque não queria atrapalhar o processo da outra irmã e porque eu achava que ia acabar me livrando daquilo sozinha, mas não consegui...

Aí eu disse que não sabia se aquilo era real, ou era sugestionamento meu, por ter ficado sabendo de coisas que eu não sabia antes (por outro companheiro de lá do clã que eu frequentava, que saiu junto comigo), de que o ex-mestre lidava com energias das sombras, umas entidades chamadas capas pretas, que são semelhantes aos exus. Então, eu não sabia se ele tinha feito alguma coisa pra me ancorar no clã, porque ele não queria que eu saísse, ou se era meu inconsciente me pregando uma peça.

Aí o Xamã colocou a mão na região que eu falei que estava doendo (doía horrores, como se um bicho tivesse me mordido ali e se mantivesse preso naquele local com dentes e garras, e quando eu sentia essa dor doía também no meu útero) e ele disse que tinha uma energia presa ali sim, que não era sugestionamento meu, não.

Aí ele começou um ritual de limpeza que foi quase um exorcismo!

Eu estava gelada, tremendo sem parar e batendo os dentes! Suando frio! Fiz o que uma xamã de Petrópolis que conheci tinha me ensinado, que é um ritual Lakota de limpeza energética, que consiste em abrir a boca e expulsar tudo de ruim pela respiração.

Eu via saindo uma nuvem negra da minha boca, e o Xamã seguindo no “exorcismo”, invocando tudo é Mestre e protetor pra tirar aquilo de mim, mas não estávamos conseguindo... E eu cada vez ficava mais fraca, chegando quase a desmaiar algumas vezes...

Após quase uma hora (antes dele começar a me ajudar eu já estava nessa luta a duas horas...), o Xamã me deitou e colocou as mãos no meu plexo solar e invocou Jesus Cristo.

Quando ele fez isso, eu senti uma enorme vergonha... Por conta de certo desprezo que eu nutria pela religião católica e evangélica, por causa de toda a deturpação feita por eles sobre a história verdadeira de Cristo, eu acabei meio que “renegando” Cristo quase a vida toda...

Então pensei: “E agora?! Será que eu mereço a ajuda Dele”?

Mal deu tempo de pensar isso e uma luz fortíssima dourada invadiu o templo.

Gente... Nunca vi tanta luz em toda minha vida!!!! 

A sala ficou imersa numa bola de luz branca e dourada tão forte, eu me acabei de tanto chorar e não conseguia parar de agradecer! Toda aquela luz crística vinha me purificar e eu vi que nada no mundo poderia ser mais forte do que aquela luz! Tive total certeza de que eu ficaria mais do que protegida e purificada!

A energia dourada tomou conta do corpo do Xamã e foi então que, após alguns segundos, eu finalmente senti a energia se soltando de mim e indo para as mãos do Xamã, que estava todo inundado por aquela luz. Foi a cena mais linda que já vi em toda minha vida!

Ele ainda manteve as mãos sobre meu plexo solar, mesmo eu sentindo que a tal entidade já tinha se soltado. Foi então que eu pude vê-la... Ela uma coisa meio disforme, parecia um bicho, e tinha uns tentáculos que ainda estavam dentro do meu corpo. Era como uma mistura de aranha e polvo... Então estes tentáculos foram saindo, e a dor no meu útero aumentou, pois era como se eles estivessem presos lá. Eu então tentei me comunicar com “aquilo” e perguntei o que ele era. Me veio a resposta (que não se foi da coisa ou de algum dos seres que ali estavam ajudando) que era um ser criado para me ancorar a minha antiga casa e meu antigo mestre. Perguntei quem colocou aquilo em mim, e me foi respondido: seu antigo mestre, para poder te manipular e dominar. 

(O corpo era semelhante ao dessa aranha, porém as pernas eram como grossos tentáculos de polvo, mas sem as ventosas)

Fiquei muito chocada. No fundo eu sabia, mas não queria acreditar... Foi uma decepção enorme, pois nunca pensei que meu antigo mestre fosse capaz de algo assim... E fiquei decepcionada comigo, por ter sido cega tanto tempo, por ter permitido que isso acontecesse comigo...

Enfim o Xamã, com a luz de Cristo nele, conseguiu remover todo aquele ser horrível de mim, tudo saiu e a dor sumiu.

O alívio foi absurdo!

Ele removeu a entidade e levou pra um canto da sala e a eliminou lá. Passou o defumador em mim, me sentou numa cadeira de frente pro altar. Ambos estávamos exaustos...

Após alguns minutos de total gratidão, o Xamã começou a conversar comigo, pra saber que lugar horrível era esse que eu ia e quem era o meu ex-mestre, e contei um pouco. Disse que eu gostava de lá, por conta principalmente das experiências com as ervas de poder, apesar de não concordar com certas atitudes do ex-mestre e com a forma como ele conduzia as coisas e com outras coisas que ele fazia e eu achava antiéticas, pra dizer o mínimo...

Aí ele disse que quando eu for em algum lugar e sentir que algo não está certo, pra confiar nessa intuição e não relevar, não seguir neste lugar, pois se um ponto não está certo, nada está certo.

Pra que eu fosse grata ao que aprendi, que emanasse muita luz e gratidão para o meu ex-mestre para que ele se ilumine. Pra que jamais sinta raiva pelo que ele fez, pois se algo se ancorou em mim foi porque eu permiti...

Orei por ele (pelo meu ex-mestre) e enviei muita luz...

Agradeci muito ao Xamã por tudo, ao Mestre Jesus, Mestre Pena Branca e todos os seres que vieram ali em meu auxílio e vim pra casa. Quando cheguei, e fui tomar banho, desceu uma “água marrom” pelas minhas pernas, bem marrom, com sangue, e ficou escorrendo por muito tempo, depois parou. Afinal, pelo que ficou claro, meu útero estava "lincado" naquela entidade ruim também, e agora ficou livre, se limpou. Ou seja, acho que eu não ficava grávida também por conta disso... 
Aquela "coisa" deve ter se alimentado de todos os embriõezinhos que coloquei durante o período que estive com ela presa em mim... (fiz 5 transferências de embriões durante este tempo...).

Enfim, não quero mais lembrar disso, pois agora estou 100% livre!

Após o banho eu tomei um banho de ervas e relaxei o resto do dia. Estava exaurida... Quando me pesei no dia seguinte tinha emagrecido 2kg!

E acredito que foi por conta dessa entidade que estava ancorada em mim que eu não consegui ter a vivência na jornada xamânica do círculo de mulheres, já que em geral minhas vivências na força da ayahuasca são super ricas...

A entidade não deixou, bloqueou.

Fiquei por dias em estado de choque, sem acreditar em tudo isso. Fiquei me questionando por que ele fez isso comigo?! Se fez comigo, deve fazer com todos... Então fiquei pensando em todos os meus amigos que estavam lá, presos nessa energia ruim. Pensei em todos que já tinham saído, das coisas que tinham me dito quando saíram, as acusações que eu não acreditei... Comecei a me lembrar de outras coisas que vi ele fazer, e que eu sempre achava uma desculpa pra justificar as atitudes erradas dele...

Então ele mudou completamente de atitude comigo. Do nada, sem que eu falasse ou fizesse absolutamente nada, ele começou a me atacar em público, fazendo inúmeras postagens debochando de mim e do meu caminho, pegando postagens da casa onde eu passei a ir e criticando abertamente no facebook, e isso me deixou ainda mais chocada! Enviei um e-mail dizendo que não entendi essa atitude dele, e que já que não havia mais respeito da parte dele, não tinha mais porque manter uma amizade, e por isso estava excluindo ele de vez da minha vida.

Foi quando me toquei... É óbvio que quando eu removi a entidade ele ficou sabendo... Aí achou que eu ia vir a público e atacá-lo. Só que eu não fiz isso. Ele se adiantou e começou a fazer esse monte de postagens (sem citar meu nome), debochando de mim, me atacando, e quem nos conhecia sabia perfeitamente que era de mim que ele estava falando, pelos detalhes que ele colocava nas postagens, deixando bem claro estar falando de mim. Aí ele entrou em contato com os integrantes do clã pra dizer que eu sai do grupo e o estava atacando, inventando mentiras, acusando de coisas, só que ninguém sabia de nada! Com isso ele quebrou a cara, porque achou que eu tinha entrado em contato com as pessoas do grupo, meus amigos, e alertado, só que eu não falei nada pra ninguém!

Então “o feitiço virou contra o feiticeiro”, pois as pessoas começaram a entrar em contato comigo pra saber o que estava acontecendo, e ainda assim eu não falei nada. Só disse que não me sentia mais à vontade lá e que não concordava com certas atitudes dele e preferi sair e seguir outro caminho. Nem assim ele parou. Continuou os ataques em público, debochando de mim, cada vez mais agressivo!

Continuei em silêncio. Muito decepcionada, mais comigo do que com ele...

Até que a coisa piorou... Ele começou a me atacar no astral. Ele tentava me abalar com os ataques em público, pra poder me atingir no astral. Só que eu estava numa vibe totalmente superior! Então ele não conseguiu me atingir.

Foi então que começou a atacar minha mãe, meu marido e até amigas minhas! 

Até então, eu ainda estava achando que tudo isso podia ser sugestionamento meu, da minha mãe e até do meu marido (que nunca teve pesadelos e começou a ter todos os dias, já nem dormia mais por conta do medo de ser atacado... Uma das vezes ele acordou sufocando, sendo asfixiado no astral...). 

Porém, um fato inusitado ocorreu. Uma amiga que eu tinha reencontrado no face há poucos dias (não nos víamos há mais de 20 anos, portanto ela nem sabia sobre clã, nem nada disso) estava combinando um encontro comigo, pois sempre tivemos uma ligação espiritual muito forte. Ela entrou em contato comigo assustada, me contando que teve um sonho muito estranho e que queria me alertar, pois tinha certeza que era alguém querendo me fazer mal...

Nesta época eu já havia pedido ajuda aos Xamãs da casa de Niterói, e eles já estavam me ajudando na proteção aqui em casa, minha e dos meus. E eles também estavam sofrendo ataques no astral deste meu ex-mestre... Mas minha proteção estava fortalecida por eles e pela egrégora da casa deles.

Então minha amiga me contou o seguinte sonho:

- Ela vinha me visitar aqui em casa, passando por um campo verde, cheio de flores, e no caminho via uma Igreja no estilo gótico, precisando de reformas, e um homem alto, de cabelos escuros e orelhas grandes na porta desta Igreja. Ele impediu ela de passar e perguntou onde ela estava indo. Ela respondeu que ia visitar uma amiga. Ele perguntou se a amiga era eu, e ela disse que sim. Então ele perguntou se ela vinha pra me ajudar, e ela disse que não sabia que eu precisava de ajuda, que estava só vindo me ver. Ele continuou não a deixando passar e a convidou pra conhecer sua Igreja, disse que ela tinha uma aura de muito poder e que podia ensiná-la muitas coisas! Ela disse que não queria, que queria me ver. Ele começou a tentar seduzi-la e leva-la pra dentro da Igreja, então ela sentiu medo e resolveu ir embora, deu meia volta e voltou pelo caminho de onde vinha. Nisso acordou assustada, e ouviu a filha gritando! Correu ao quarto da menina e ela estava aos prantos, morrendo de medo, dizendo que teve um pesadelo! Então eu realmente vi que a coisa era séria.... Peguei uma foto do meu ex-mestre e enviei a ela pra ver se o homem que ela viu parecia com aquele. Ela disse que era o próprio! Me perguntou quem era e contei a história toda... Foi então que eu tive absoluta certeza de que não era sugestionamento de ninguém... Ele realmente estava com tudo me atacando no astral... Não conseguia mais chegar perto de mim, então estava atacando todos que tentavam se aproximar de mim no astral, para impedir as pessoas de me ajudarem a fortalecer minha proteção.

Ainda assim, mantive meu silêncio.

Confiei em minha proteção, na ajuda que estava recebendo dos xamãs da casa de Niterói e dos novos Mestres e Protetores com os quais havia entrado em contato no astral através das vivências nesta casa. Eu também havia começado a fazer a oração dos 21 dias do Arcanjo Miguel, e ela estava me deixando cada vez mais forte, limpa, protegida e abrindo de vez meu canal de conexão com este exército de Seres Divinos! 

 Para quem não conhece, segue a oração: http://www.youtube.com/watch?v=G2VRW9HVnA8

Porém, o pior começou a acontecer... Meus animais de estimação começaram a ficar doentes, cada um com um sintoma diferente... Quase perdi dois deles... Mas com muita emanação de luz e amor consegui salvá-los...

Foi então que eu desisti do silêncio e resolvi começar a falar, porém da forma mais educada que eu pudesse.  

Foi onde escrevi o primeiro texto: http://gisellekeller.blogspot.com.br/2013/11/irradiando-luz.html

Depois escrevi o segundo: http://gisellekeller.blogspot.com.br/2013/12/mudanca-de-casa-e-expansao-da.html

Já estava tudo ali, de forma educada, mas dizendo tudo!

Foi onde os outros membros da clã, que ainda não haviam saído e não estavam entendendo nada, acordaram, entraram em contato comigo de novo dizendo que concordavam comigo e saiu quase todo mundo!

Aí ele tomou ódio mortal de mim! Voltou aos ataques públicos, porém nada mais me atingia. Ele simplesmente não conseguiu mais chegar perto de mim nem de ninguém no astral! Quanto mais eu rezava a Oração dos 21 dias, mais forte eu me sentia, mais liberta, mais conectada com a Luz Crística!  

Ele então ficou tão agressivo em suas postagens, que qualquer pessoa que tentasse argumentar com ele, falando para pegar mais leve, ele surtava e agredia a pessoa absurdamente! Fez isso com dois outros membros do clã, e ambos ficaram tão chocados com a atitude que saíram na hora.

Por fim, depois que postei meus dois textos, vieram me contar que ele escreveu um texto tosco, tentando justificar o fato de ele ser tradição celta, mas usar medicinas sul americanas nos rituais... O texto não dizia nada com nada, não explicava nada, e ficou até bem sem lógica... Mas sinal de que o que escrevi o abalou! Só queria que ele se abalasse em relação ao que faz com os outros... Que parasse de manipular as pessoas, de tentar dominá-las, de interferir em seu livre arbítrio... Enfim, cada um desperta no seu tempo. É preciso respeitar, por mais difícil que seja em casos assim, onde se vê tanta maldade numa pessoa... É uma pessoa completamente dominada por suas sombras, que não enxerga que o que faz prejudica muito mais a ele mesmo do que a todos os demais que ele carrega pro buraco junto...

Enfim, passei por todo este horror, me senti mesmo num filme de terror, porque a gente acha que este tipo de ataque é fantasia, que na “vida real” não é bem assim, mas é... Uma pessoa pode matar a outra num ataque astral! A forma como ele atacou minha mãe, que vai fazer 70 anos semana que vem, poderia ter causado um susto e um pavor tão grandes, que se ela fosse sugestionável e cardiopata, poderia ter tido um infarto... Porém, minha mãe é sacerdotisa, sabe muito mais do que ele, então soube como se defender perfeitamente, e no fim ainda riu da cara dele. E meu marido, que foi o que mais sofreu ataques, se fosse cardiopata também poderia ter tido um ataque!

Nos primeiros dias, os ataques eram tão maciços que eu tinha que defumar a casa todos os dias, usar rapé, tomar banhos de ervas, mantrar (ouvir e entoar mantras indianos e usar o rudramala) e viver em oração! Ia a rituais quase toda semana, tomava Ayahuasca e com isso fui vendo tudo com cada vez mais clareza e também fui me limpando cada vez mais! Tudo isso pra manter minha energia elevada e aumentar a proteção de todos ligados a mim e da minha casa.

Me livrei de tudo que era do Clã! Taquei fogo no que pude, joguei fora o que não tinha como jogar no fogo e até as mudas de plantas eu levei embora e plantei numa matinha bem distante daqui!

Através das vivência com a Ayahuasca, fui enxergando que desde o meu quarto ritual no clã eu já estava vendo muita coisa errada, porém demorei a sair porque o feitiço que ele colocou me manipulava, e eu me sentia presa... Tive que ter muita força pra conseguir sair de lá...

Após minha saída, o ritual seguinte que aconteceu no clã foi um completo desastre. Segundo pessoas novas que foram ao ritual (ao primeiro, pois ele fez dois com intervalos de 15 dias entre ambos), e também saíram em seguida (porque ficaram apavoradas com tudo que viram lá e passaram depois), ele estava totalmente descontrolado. Tratou as pessoas mal. Aplicou o kambô e largou as pessoas passando super mal sozinhas e se trancou no quarto, sendo que antes empurrou com o pé uma das meninas que estava vomitando, porque ela caiu aos pés dele enquanto vomitava, dizendo que tinha nojo de gente fraca que ficava passando mal. Esta menina, que ficou lá passando super mal sozinha, poderia ter sufocado no próprio vômito e morrido asfixiada...

Também fiquei sabendo de outras coisas horríveis que ele fez com outros ex-integrantes, que saíram antes de mim, então eu comecei a procurar por algumas pessoas daquela época. Foi então que começaram a cair no meu colo denúncias contra ele das mais pavorosas possíveis! Estupro, tentativa de estupro, agressões físicas, psicológicas, ataques astrais tão horríveis quanto os que eu sofri e até piores, entre outras coisas. Ele mistura a Ayahuasca com Datura, para potencializar o efeito e dopar as pessoas, e assim é que ele conseguia abusar de muitas meninas (segundo eu soube), que depois não tinham coragem de denunciá-lo por estupro, porque achavam que tinham consentido. Só que elas estavam dopadas...
Ele destruiu a vida emocional de muita gente... Uma das histórias eu já até conhecia, porque ele mesmo contava isso pra gente, se vangloriando e achando graça! Ele diz detestar os maçons, e disse que sempre que um maçom vai a um ritual dele ele “capricha na dose pra arrebentar logo o sujeito”. Nisso ele conta a história de como quase matou um destes, dando uma dose cavalar de datura pro cara tomar. Eu fiquei sabendo desta história agora pelo ponto de vista de uma amiga desta vítima, e o cara surtou mesmo... Quase morreu... E ele achado a maior graça... Pra mim isso é coisa de psicopata, e não de um sacerdote!  

E por falar em sacerdote, também descobri que ele não é um. Nunca foi iniciado em nenhuma tradição celta na Europa como ele diz. É tudo mentira... Ele teve dois mestres: uma mulher da kimbanda, e um homem do Santo Daime, que é outro falastrão, cheio de denúncias contra ele, inclusive uma carta pública do povo Lakota rechaçando-o, pois ele afirmava ter sido iniciado por eles, o que era mentira. 

Com tudo que fiquei sabendo, vi o risco que as pessoas que se envolvem com este ser do mal correm... Pra mim está mais do claro que trata-se de um psicopata, ou no mínimo um sociopata, que ainda pode acabar levando alguém a morte... Dou graças por ter sofrido o mínimo, pois o que passei foi muito pequeno perto do que outros passaram...

Fico imaginando o quanto essa pessoa deve ter sofrido na infância, pra ser tornar uma pessoa tão má assim... Quanta falta de autoestima ele tem, ao ponto de se sentir obrigado a usar de subterfúgios maléficos como estes para manter as pessoas presas ao seu lado. Usa tantas máscaras pra se proteger de si mesmo que creio que ele nem mesmo saiba mais quem ele é... Muito triste ver uma pessoa desperdiçar uma encarnação inteira se dedicando a energias das sombras, totalmente perdido nas armadilhas do ego, imerso em uma tremenda ilusão de poder... Quase tenho pena ao pensar o quanto ele virá pagar na próxima encarnação.... Que vida horrível ele irá ter, para aprender as lições que não aprendeu aqui, e para corrigir todo mal que causou a tantas pessoas...

Mas, enfim, gratidão por tudo que aprendi, inclusive por estas coisas horríveis, pois tudo isso foi enriquecedor e me trouxe valiosas lições. Sou mais forte do que pensava, pois afinal fiquei tanto tempo por lá e não sofri lavagem cerebral, e consegui sair praticamente ilesa. 

Tomei coragem e pedi a Rainha, em uma das vivências com ela, que me mostrasse o que realmente era o clã. Ela me perguntou se eu tinha certeza de querer ver, e eu respondi que sim. Então ela me levou até os portais do umbral, onde senti uma horrível energia densa,  malévola, que me deu muito enjoo... E lá eu vi uma enorme teia de aranha, com pessoas enroladas em casulos, totalmente inertes, como zumbis, servindo de alimento para seres iguais aquele que estava preso em mim, e no centro da teia estava o ex-mestre, manipulando tudo, e estes seres meio aranha meio polvo saiam das pessoas e iam até ele, e doavam parte da energia vital que sugavam das pessoas para ele. Fiquei horrorizada... A cena de alguma forma me remeteu ao filme Hellraiser, onde as pessoas ficavam penduradas por correntes, se esvaindo em sangue... Era como estavam ali, só que penduradas numa teia... Foi horrível ver aquilo e saber que eu já estive ali, presa naquela mesma teia, sendo sugada por aqueles seres horríveis, e ajudando a alimentar a energia daquele homem com a minha energia vital... Chorei muito... Chorei por mim, por meus amigos, por meu ex-mestre... Que coisa triste ver pessoas assim... Triste... 
A Rainha ia me mostrar mais coisas, mas eu não quis ir além. Aquilo já foi horrível o suficiente pra mim.

Também perguntei a Rainha se aqueles ataques que sofri, enquanto ainda estava no Clã, após o grupo anterior se desfazer, foram mesmo ataques provenientes das pessoas que haviam saído, e ela me disse que não... Que foi meu próprio ex-"mestre" que me atacou, para que eu pensasse que eram os ex-membros e me afastasse de vez de todos eles... 

Enfim, hoje já superei tudo, não guardo mágoa de ninguém, entendo porque a ex-Mestra do Rio agiu da forma como agiu (ela estava numa situação complicada... Querendo ajudar e sem saber como - ainda não concordo com o que ela fez, mas entendo), entendo muitas outras atitudes de outras pessoas, entendo porque as pessoas que saíram me excluíram  (ninguém queria ligação com aquela energia mais), tudo está compreendido e superado.

Hoje, lendo meus relatos antigos, vejo o quanto eu fui alertada o tempo todo por meus guias, de que eu não estava num bom lugar... Num dos meus primeiros relatos de vivência (que cito na postagem anterior a esta) eu conto um sonho, que tive logo após o primeiro ritual que participei naquele Clã, cujas lições que aprendi com o tal sonho foram: "Não tenha pressa, não busque por atalhos, cada ensinamento virá a seu tempo. Não siga qualquer pessoa, siga quem te inspira confiança. Existem Mestres para te ajudar em seu caminho. Percorra o caminho, por mais longo que ele seja! E o principal, confie em seus instintos".

Bom, se eu tivesse ido mais fundo na interpretação deste sonho teria saído de lá bem antes... Mas não me arrependo, porque passei pelo que precisava passar. Foi necessário. Eu precisava aprender coisas sobre mim mesma que talvez não teria como aprender se não fosse ali, através daquele mestre e daquela casa.

Por tudo isso sou muito grata! Se hoje curei tantas sombras e estou entrando em equilíbrio, foi graças a tudo isso que passei ali!

Essa é uma lição MUITO IMPORTANTE!!!!

Enquanto a experiência não terminar em gratidão, é porque a lição não foi aprendida!

E eu sou realmente grata por tudo que aprendi! E por hoje poder relatar tudo isso aqui, para servir de alerta a tantas outras pessoas!!!! Gratidão por isso!

Lição aprendida!

Sigo sempre orando por ele e por todos que permanecem naquela casa, para que uma desgraça maior nunca aconteça, para todos despertem, que parem de nutrir os seres das trevas que estão ali, se alimentando da energia de todos que vão nos rituais promovidos lá...

Que Jesus e São Miguel Arcanjo os protejam! Que Mestre Pena Branca consiga tocar os corações dos que ainda estão lá e os despertem! E que a Mãe Ayahuasca, minha Rainha da Floresta, seja capaz de iluminar a mente de todos que lá estão e de todos que por ventura venham a ir, para que não sigam no caminho errado.

E que este alerta seja a minha parte nisto tudo, pois eu não ia me meter nisso, ia tocar minha vida e largar esse vampiro pra lá, pois o que eu precisava aprender com tudo isso eu aprendi, mas fui convencida com o argumento que “para que o mal vença basta que os bons não façam nada”. Então segue aqui o relato de tudo que aconteceu comigo, para que sirva de exemplo. Pelo menos os que lerem isso irão pensar duzentas vezes antes ir seguindo qualquer pessoa ou ir participar de qualquer ritual...

Ahaaaaa!

Giselle Keller